Tecnologia da Honda permite reciclar materiais raros de baterias

Paulo Higa
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• Atualizado há 1 semana
Técnica desenvolvida pela Honda promete reutilizar pelo menos 80% dos materiais raros de baterias.

Estamos cada vez mais utilizando baterias recarregáveis. Com o aumento do consumo de energia dos processadores em smartphones e tablets, também foi necessário desenvolver baterias com maior capacidade. O problema é que essas fontes de energia utilizam materiais raros no planeta, que não podem ser reutilizados. Pelo menos antes da tecnologia desenvolvida pela Honda.

A fabricante japonesa criou uma técnica capaz de reaproveitar materiais como níquel e cobalto, muito utilizados em baterias, especialmente as de hidreto metálico de níquel (Ni-MH). O método beneficiará principalmente a produção de automóveis. No Japão e nos Estados Unidos não é difícil encontrar carros elétricos ou híbridos, como o Toyota Prius, andando pelas ruas.

O processo desenvolvido juntamente com a Japan Metals & Chemicals (JMC) permitirá coletar pelo menos 80% dos materiais raros de uma bateria Ni-MH. Como os materiais extraídos possuem a mesma pureza e não necessitam passar por maiores tratamentos, a Honda pretende utilizá-los em novas baterias, fazendo com que os custos de fabricação sejam menores.

A técnica foi implementada com sucesso em uma linha de produção da JMC. No momento apenas baterias de carros elétricos serão recicladas, mas a indústria possui planos para expandir o processo aos outros tipos de baterias, como as de íons de lítio (Li-ion), utilizadas nos nossos gadgets.

Com informações: Geek.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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