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Desde que a iTunes AppStore foi lançada, o processo pelo qual os aplicativos precisam passar para serem disponibilizados na loja foi sempre bastante criticado. Seja por inconsistências no motivo de rejeição de aplicativos ou na demora na aprovação dos programas, a loja online é alvo constante de desenvolvedores insatisfeitos e da mídia em geral, que aponta casos absurdos como a rejeição de uma app que tinha iPhone no nome.

Apesar disso, Phil Schiller, vice-presidente de marketing da Apple, defende o método usado para aprovar as apps. Em entrevista à BusinessWeek, Schiller declarou que “os desenvolvedores ficam, geralmente, gratos pela existência do processo de aprovação”, pois os funcionários da empresa responsáveis por testar os aplicativos encontram falhas que os criadores muitas vezes deixam escapar.

Schiller ainda diz que são enviados mais de 10 mil aplicativos por semana e, ainda segundo os dados internos da empresa, 10% deles são inapropriados pois “roubam informações pessoais ou auxiliariam o usuário a quebrar a lei ou contém conteúdo inapropriado” e por isso são rejeitadas. Já nesse campo, ele diz que 9 em cada 10 rejeições acontecem por problemas técnicos, como bugs, uso de APIs não aprovadas e comportamento não esperado.

Obviamente, Schiller é vice-presidente de marketing da Apple, então essa é a posição esperada de alguém no cargo dele. Ainda assim, ele deve saber que é apenas através das críticas que a iTunes AppStore deverá melhorar. Ou ao menos se tornar mais transparente, algo que, creio eu, vai demorar bastante para acontecer. [ArsTechnica]

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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