Oferta imperdível, só que ao contrário.

A cena é bem comum: sempre que você compra um computador novo e inicia o Windows pela primeira vez, encontra um monte de software inútil pré-instalado pelo fabricante. Esses programas variam desde aplicativos minimamente úteis, como um Office Starter, até licenças de antivírus por 60 dias ou players de mídia que só servem para sobrecarregar a inicialização do sistema. E como removê-los?

A solução mais óbvia é desinstalar os programas um por um, mas isso dá tanto trabalho que os aplicativos acabam ficando por lá mesmo.  Outra opção, a que eu prefiro, é utilizar uma mídia sem modificações do Windows e instalar o sistema utilizando o serial original contido na etiqueta localizada no gabinete da máquina. O difícil é encontrar um DVD confiável (caso o fabricante não tenha enviado uma mídia de instalação limpa) e fazer um usuário sem muito conhecimento técnico formatar o HD.

Felizmente, a Microsoft está oferecendo um serviço nos Estados Unidos para instalar uma cópia do Windows sem bloatwares. A parte ruim: você precisa ir a uma Microsoft Store e pagar US$ 99. Além disso, se o usuário não falar nada, por padrão os técnicos de Redmond instalarão o Office Starter, o antivírus Microsoft Security Essentials, o player Zune e o pacote Windows Live Essentials.

Parece meio caro, mas pelo menos o usuário poderá solicitar a instalação de aplicativos de terceiros e ganhará noventa dias de suporte telefônico, uma vantagem que não existe em licenças OEM – nesse caso, todo o suporte é realizado pelo fabricante da máquina, que geralmente não é lá aquelas coisas. Para o usuário iniciante deve ser útil.

Com informações: Ars Technica.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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