Samsung: vendas do Galaxy Nexus não ameaçam iPhone

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana

Em junho a Apple conseguiu uma espécie de liminar na justiça americana impedindo a venda do Galaxy Nexus no país. No domingo as empresas se encontraram para discutir a suspensão da liminar e na ocasião os advogados da Apple disseram que o aparelho foi criado para competir diretamente com o iPhone e, por infringir patentes, deveria permanecer banido. Mas o advogado da Samsung rebateu dizendo que o Galaxy Nexus nem vende tanto assim.

Segundo John Quinn, nos dois primeiros trimestres em que esteve disponível as vendas do Galaxy Nexus resultaram em US$ 250 milhões em lucro para a Samsung. Em contraste com os US$ 16,2 bilhões que a Apple conseguiu vender de iPhones até junho desse ano, esse valor realmente é insignificante, algo que também pode ser dito da a participação de mercado do seu concorrente. Quem diz é o próprio advogado da Samsung, que afirmou que “esse é um produto que, no máximo, conseguiu 0,5% do mercado” e não ameaça o iPhone de maneira nenhuma.

As declarações colocam uma nova perspectiva no potencial de um aparelho com Android puro. Talvez por pouco esforço em marketing por parte do Google, as vendas não sejam tão grandes assim. O mesmo motivo pode ser aplicado para a Samsung, que sempre preferiu investir em publicidade primariamente para os aparelhos da linha Galaxy S.

Eu sempre tive a impressão de que os aparelhos Nexus parecem ser uma categoria de smartphones que tem um público bem definido: geeks e desenvolvedores, que por si já não são um público muito grante. Os números de venda da Samsung meio que confirmam a suspeita.

Você tem alguma outra teoria? Acha que os Nexus anteriores venderam mais? O mercado já está saturado? Compartilhe nos comentários, estou curioso.

Com informações: Bloomberg.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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