Gigante do varejo virtual e gigante do armazenamento de dados na rede. A Amazon anuncia nessa semana um novo serviço para salvar arquivos em sua grande e poderosa nuvem – tão usada que, quando dá problema, atrapalha até os usuários de outras companhias enormes, como Foursquare e Instagram. O Amazon Glacier tem um foco diferente: armazenar arquivos que serão pouco acessados depois de enviados para o servidor.
Sabe aquele monte de arquivos que você mantém no seu computador apenas por manter, mas que na verdade a probabilidade de serem necessários cai dia após dia? Glacier foi anunciado pensando nesse necessário. Documentos regulatórios, informações de saúde, arquivos de mídia e backups de base de dados antigas estão entre as aplicações previstas para o Glacier. O preço: 1 centavo de dólar por gigabyte armazenado no mês. Custos de transferência não foram informados.
O serviço chega para complementar o portfólio de produtos da Amazon Web Services, muito utilizado por desenvolvedores devido ao preço e à ampla disponibilidade. Nosso intrépido Gus Fune lembra que o S3, para armazenamento de arquivos pessoais ou de acesso público (com redundância geográfica ou não); EC2 para computação on demand com VM (Virtual Machine, a famosa máquina virtual); e CloudFront para CDN.
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O Amazon Glacier não tem disponibilidade na região do Brasil. Só Estados Unidos (várias localidades), Europa e Ásia-Pacífico (em Tóquio, Japão).