Assim era o Google Glass antes de virar um gadget bonito
Óculos inteligentes chegam ao mercado ainda em 2013
Os engenheiros do Google estão muito próximos de colocar o primeiro modelo dos óculos inteligentes no mercado ainda neste ano. O Google Glass, como você deve lembrar, começou como uma promissora, porém distante, ideia para aproximar a tecnologia da vida das pessoas. Um jornalista americano brincou recentemente com a traquitana e ainda confirmou o prazo estipulado pelo Google: ainda em 2013.
Editor-chefe do site americano The Verge, Joshua Topolsky esteve no escritório da companhia em Nova Iorque para conhecer o Glass, que teve início como projeto de um engenheiro na chamada iniciativa X Lab do Google. Basicamente, um laboratório no qual inventivos engenheiros do Google trazem novos produtos à tona. Aposto que nunca veremos muito do que é pesquisado ali. Foi lá que ele teve contato com o aparelho.
Em resumo, Topolsky conclui que o Google Glass oferece uma experiência interessante ao trazer informações no momento em que o usuário precisa. Por outro lado, admite que pode ser estranho levar um desses para um encontro ou mesmo para assistir a algum filme no cinema.
Ele e a equipe de filmagem do site entraram numa cafeteria e logo os funcionários pediram para desligar as câmeras de vídeo. Claro que ninguém ousou pedir que ele desligasse também a captura de vídeo do Glass – até porque a maioria das pessoas sequer sabe o que é aquele negócio azul segurando os óculos do indivíduo.
O Google Glass é composto de duas partes. Tem a moldura normal dos óculos, por assim dizer, e uma parte removível onde ficam os sensores, bateria e o pequeno visor que exibe o texto branco quando está posicionado à frente do olho direito (de quem vê). Também ali fica um touchpad para controlar alguns recursos do aparelho.
Num dos momentos mais interessantes, a designer Isabelle Olsson mostra um dos primeiros protótipos do Glass. Essa coisa esquisita aí em cima, acredita, foi a origem dos óculos inteligentes que o buscador pretende vender em no máximo mais dez meses. Você usaria?
A primeira leva de Glass não terá conectividade por rede celular. O consumidor fica livre para conectá-lo ao Wi-Fi ou à rede de dados do celular por Bluetooth. Sem nada disso, como conclui o jornalista, ele vira só mais uns óculos. Bem esquisitos, óculos.