Vivendi desiste de vender a GVT

Grupo francês queria vender GVT por 18 bilhões de reais

Lucas Braga
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• Atualizado há 1 semana
Sede da GVT em Curitiba
Sede da GVT em Curitiba

Desde agosto do ano passado a Vivendi está tentando vender a GVT. A companhia francesa está sofrendo com a crise econômica que vem atingindo a Europa e, apesar da GVT ser suficientemente rentável, a decisão de vendê-la foi tomada. Essa não é a primeira tentativa de venda do grupo de mídia francês: antes da GVT, a francesa fracassou ao tentar vender a Blizzard Entertainment, conhecida produtora de jogos.

A Vivendi tomou essa decisão após a DirecTV (dona da Sky no Brasil) se afastar do processo de compra, uma vez que todas as outras empresas com operações no Brasil já haviam desistido da negociação. Várias operadoras estavam interessadas na GVT, incluindo Oi, TIM, América Móvil, além de outros grupos estrangeiros. O problema é que ninguém quis pagar os 18 bilhões de reais (sim, bilhões) que a Vivendi queria pela companhia.

No final das contas, a GVT é um bom negócio para a Vivendi. Isso porque ela tem um bom ativo, fechou o ano passado com crescimento anual de 28,2%, investiu mais de 2 bilhões de reais e teve um generoso crescimento no mercado de TV por Assinatura. A venda da companhia iria apenas aplacar a crise da controladora francesa.

Leia mais: Conhecemos a sede da companhia em Curitiba. Leia sobre os bastidores nesta matéria especial.

Atualmente, a GVT se prepara para lançar sua operação na cidade de São Paulo para usuários domésticos ainda este ano, além de novos serviços de valor agregado, como uma rede Wi-Fi compartilhada e um aplicativo que permite usar o telefone fixo de em qualquer lugar através de um smartphone. Talvez daqui alguns anos e depois de muito trabalho e expansão a Vivendi consiga vender a GVT no preço que ela queria.

Com informações: Convergência Digital.

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Lucas Braga

Lucas Braga

Repórter especializado em telecom

Lucas Braga é analista de sistemas que flerta seriamente com o jornalismo de tecnologia. Com mais de 10 anos de experiência na cobertura de telecomunicações, lida com assuntos que envolvem as principais operadoras do Brasil e entidades regulatórias. Seu gosto por viagens o tornou especialista em acumular milhas aéreas.

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