Por ser um sistema aberto (pelo menos na instalação de aplicativos), o Android aceita lojas de terceiros no seu ecossistema. A Amazon tirou proveito disso em 2011, lançando sua própria loja de apps para concorrer com o Google Play. E hoje a empresa anunciou a expansão dessa loja para quase 200 países, incluindo o Brasil.

Usuários brasileiros de Android poderão, em breve, comprar no sistema da Amazon – basta a empresa liberar o aplicativo da loja para o Brasil, algo que deve acontecer nos próximos meses. Mas para dar uma ideia do sucesso da loja, a Amazon cita no comunicado alguns distribuidores que tiveram mais lucros na sua loja do que no Google Play – um deles conseguiu vender seus aplicativos quatro vezes mais.

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Mesmo que a loja da Amazon tenha a mesma divisão de lucros do Google Play (30% para a loja, 70% para a empresa vendendo o aplicativo), não há muita surpresa no fato de algumas distribuidoras venderem mais. Afinal, a Amazon Appstore tem menos aplicativos e é um pouco mais controlada que a sua concorrente do Google. Assim, a publicidade destinada a cada aplicativo é maior.

Aqui no Brasil, a Amazon vende apenas dois modelos de Kindle e os respectivos e-books para a plataforma. A expansão da loja de aplicativos para Android para o país pode indicar que a venda de outros conteúdos digitais, como músicas e filmes, também está nos planos da Amazon. Afinal de contas, se o Kindle Fire for vendido por aqui, ter apenas uma loja de aplicativos disponível para ele não vai trazer tantas verdinhas para o bolso da Amazon.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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