Swype sai do beta e chega ao Google Play por US$ 0,99
App para digitar deslizando agora é fácil de usar e instalar
App para digitar deslizando agora é fácil de usar e instalar
Lançado há mais de três anos em versão beta, o Swype é tido como uma forma diferente e rápida de digitar nos tecladinhos virtuais dos celulares e tablets, especialmente para quem tem o dedo meio espaçoso, que ocupa mais de uma tecla ao mesmo tempo – em vez de dar toques na tela, o usuário desliza o dedo pelo teclado, e o Swype considera os pontos de parada do dedo na tela para formar palavras.
Agora, depois de meses de ajustes e desenvolvimento, a ferramenta, que foi comprada pela Nuance por 100 milhões de dólares em 2011, finalmente sai do beta e chega ao Google Play. Serão duas diferentes versões: uma será gratuita, disponível para uso por 30 dias, uma espécie de trial do aplicativo; a outra é uma versão paga, que custa míseros US$ 0,99 e dá direito a uma licença para a vida inteira.
Para quem ficou curioso sobre a necessidade de dois apps em vez de um só, a empresa esclarece que a intenção é apenas evitar complicações para os usuários, já que as compras in-app, feitas dentro do próprio aplicativo, não são exatamente simples de serem realizadas por um iniciante.
Entre as novidades que vêm com o aplicativo, estão o modo “living language”, que detecta o país onde o aparelho está funcionando e adiciona verbetes do local ao dicionário do Swype, a função “smart touch”, que regula a sintonia fina da ferramenta para dedos mais desastrados e o “smart editor”, que funciona como um corretor ortográfico do que o usuário digitou, mostrando alternativas para palavras que aparecem fora de contexto.
Há quem acredite que o app chega tarde, já que os concorrentes estão na lojinha do Android faz algum tempo, mas a estratégia da Nuance parece ser oferecer um bom aplicativo a um custo bem menor do que o principal competidor da categoria, o SwiftKey, que custa 4 dólares. Além disso, a venda do app não é o carro-chefe da receita do Swype, que tem acordo com fabricantes e operadoras para embutir a ferramenta em dispositivos móveis antes mesmo deles chegarem às mãos dos consumidores.
Com informações: The Verge.
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