O Falcon Pro, um dos bons clientes de Twitter para Android, atingiu em menos de três meses o limite de 100 mil usuários das novas regras da API. Portanto, se uma pessoa não tivesse usado o Falcon Pro anteriormente e instalasse o cliente agora, não conseguiria fazer login. Mas o desenvolvedor do aplicativo conseguiu encontrar uma forma para escapar desse limite.

A ideia é simples. Desenvolvedores precisam registrar seus aplicativos para obter uma chave de acesso única, que permite a leitura e gravação de dados no Twitter. Essa chave identifica o aplicativo e faz com que o Twitter consiga limitar o número de usuários. Só que qualquer pessoa pode registrar seu próprio aplicativo no dev.twitter.com.

O que o desenvolvedor do Falcon Pro fez foi permitir que os usuários insiram sua própria chave de acesso no cliente. Assim, o Twitter pensa que se trata de um novo aplicativo. Dessa forma, o login não conta no limite de 100 mil usuários.

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Anteriormente, o Falcon Pro era pago, mas agora ele pode ser baixado gratuitamente nesta página. O recurso de substituir a chave de acesso é um easter egg: você precisa tocar nos quatro cantos da tela, tocar no quadrado laranja para apagá-lo e depois agitar o aparelho. Pronto! Um botão aparecerá e você poderá inserir seus dados.

É claro que o Twitter não deve estar gostando nada dessa ideia, mas até o momento a rede social não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Não sabemos se há uma maneira de o Twitter bloquear esse tipo de coisa; se não existir, é bem provável que vejamos mais desenvolvedores insatisfeitos colocando essa funcionalidade em seus aplicativos.

Com informações: The Verge.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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