Estudo revela: usar o celular durante a gravidez pode prejudicar a criança
Mulheres que usam o celular durante a gravidez, tem mais chances de dar à luz um filho com problemas comportamentais. Crianças que começam a utilizar celulares antes dos 7 anos de idade, também correm o risco.
É o que diz um estudo realizado pela UCLA e a AARHUS, com mais de 13 mil crianças que nasceram na Dinamarca no final da década de 90. Eles descobriram que as mães que usaram o celular duas ou três vezes por dia, aumentaram em 54% o risco da criança ter hiperatividade, problemas emocionais e dificuldades em se relacionar ao atingirem a idade de ir ao colégio. O risco aumenta proporcionalmente de acordo com a exposição da mãe e/ou da criança à radiação.
Mais curioso do que os resultados, é que nenhum dos pesquisadores sabe explicar o lado científico de tudo isso. Alguns começaram a cogitar que o risco pode estar associado a fatores comportamentais. Por exemplo, o fato de a mãe usar o celular, e assim dedicar menos atenção à criança.
Faz sentido? Não para mim.
Primeiro porquê se a dita está grávida, como ela pode dar atenção a uma criança que nem nasceu? E se já nasceu, o celular faria mal à criança pois ela não dá atenção à… ela mesma?
Se for assim, é melhor proibir todas as crianças e futuras mamães de assistirem televisão ou lerem livros. A saúde do seu filho pode estar em risco!
O que não faltam por aí, são pesquisas dizendo que a radiação do celular pode ser danosa à saúde. O problema é que sempre que alguém inventa de fazer uma pesquisa dessas, o resultado final vem acompanhado da palavra “pode”.
Se a radiação do celular faz realmente mal para a saúde, então deveremos passar por problemas muito maiores do que hiperatividade, problemas emocionais e dificuldades em se relacionar. Afinal, todo mundo já sofreu de algum destes distúrbios um dia.
Em tempos onde tudo-o-que-é-eletrônico-tem-wireless, alguém já parou para pensar que a radiação do celular é nula se considerarmos o montante? Olhe ao seu redor e comprove!
Só cuidado para não entrar em pânico.
via: The Independent
imagem: Sprkels