Foto: Thássius Veloso

Com 8 mil campuseiros, a Campus Party traz uma série de programações para todos os gostos, como competições de jogos, internet rápida para baixar arquivos e palestras sobre os mais variados assuntos. Mas uma das principais novidades da sétima edição da Campus Party é a área de empreendedores, que atraiu 250 novas empresas em busca de novos negócios.

Essas empresas estão localizadas na área Open Campus, uma parte aberta da Campus Party para qualquer pessoa visitar, mesmo sem ter comprado a credencial de campuseiro. Conhecemos algumas startups para tentar entender os objetivos desses empreendedores.

Douglas Almeida, sócio-fundador e CEO da Stayfilm, plataforma de produção de filmes online, comemora a oportunidade de novos negócios. “A área de startups é uma excelente oportunidade de encontrar novos investidores. Ainda não fechamos nenhum negócio, mas já marcamos algumas entrevistas para depois da Campus”, disse.

Almeida também disse que a Campus é uma forma de conhecer investidores diferentes do que estão acostumados a encontrar em meetups de startups: “Aqui dentro é possível encontrar diversos investidores novos para a gente, como Samsung, Globo e TOTVS”, comemora.

Foto: Lucas Braga
Estande da Stayfilm: além de negociarem investidores, a empresa faz algumas promoções com os campseiros de plantão

Já a Lagiar, um site de recomendações de presentes, comemora o aumento de acessos no site: “Só por estarmos aqui já tivemos um aumento na audiência do site da Lagiar de cerca de 25%”, disse Pedro Villalobos, cofundador da startup. “Ainda não tivemos nenhuma conversa com investidor, está muito devagar, mas estamos enviando emails e convidando pessoas para visitar nosso estande. Mesmo assim, continua sendo uma boa oportunidade”.

Foto: Lucas Braga
Lagiar é um site que promete escolher o presente perfeito para qualquer tipo de pessoa

Não ter fechado negócios é um fato para mais gente. Ibrahim César, da startup de contratação de profissionais de limpeza Blumpa, disse que “é uma ilusão conseguir fechar negócio em 40 minutos”. O objetivo é apenas “encontrar com os investidores para depois conseguir marcar alguma conversa”. Além de conhecer novos investidores, a Blumpa está na Campus Party para divulgar o seu serviço e encontrar um novo profissional de operações para trabalhar na startup.

Eduardo Giglio e Ibrahim César, fundadores da Blumpa
Eduardo Giglio e Ibrahim César, fundadores da Blumpa

Hackaton de Internet of Things

Não é necessário criar uma startup para empreender: a Telefônica Vivo está promovendo um hackaton de novas soluções de sustentabilidade. Para isso, foram distribuídos 60 kits de desenvolvimento de “internet das coisas”, que consistem em uma placa de Arduino ligada a outra placa com sensores de temperatura, ruído e iluminação. A ideia é que os grupos de desenvolvedores criem uma nova ferramenta que possa colaborar para a sustentabilidade.

Foto: Thássius Veloso
Essa é a caixinha que a Vivo distribuiu para os interessados

Antes de liberar essas caixinhas para os interessados, houve uma pré-seleção: mais de 120 desenvolvedores se inscreveram, o que ultrapassou as expectativas da empresa. Antes do hackaton começar, a operadora promoveu um minicurso de introdução ao kit de desenvolvimento. Os desenvolvedores terão até sábado (1) para entregar alguma solução inovadora.

Quem vencer o hackaton será premiado com um tablet Samsung Galaxy Tab 7.0 de 16 GB, além, é claro, do kit de desenvolvimento, que fica como um presente para todos que o receberam.

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Lucas Braga

Lucas Braga

Repórter especializado em telecom

Lucas Braga é analista de sistemas que flerta seriamente com o jornalismo de tecnologia. Com mais de 10 anos de experiência na cobertura de telecomunicações, lida com assuntos que envolvem as principais operadoras do Brasil e entidades regulatórias. Seu gosto por viagens o tornou especialista em acumular milhas aéreas.

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