Qual é a do Flappy Bird, o jogo mobile viciante da vez?

Giovana Penatti
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• Atualizado há 1 semana

Em maio de 2013, sem alarde, um estúdio israelense chamado DotGears colocou na App Store um jogo chamado Flappy Bird. Ninguém sabe como foi que, no começo de 2014, o jogo se tornou uma febre – nem mesmo seu criador, Dong Nguyen, que culpa a sorte pela popularidade inesperada do jogo.

A culpa deve ser do “boca-a-boca digital”, isto é, pelo compartilhamento em redes sociais, que fez com que Flappy Bird tenha sido considerado ultimamente como o novo Angry Birds. O que ocorreu foi uma mania online de escrever reviews do jogo, como se fosse uma competição pelo melhor review – que costumam falar sobre ele ser a causa do fim da humanidade, um produto iluminatti, arrancador de olhos. O resultado disso foram milhares de opiniões e downloads e o jogo no topo da App Store.

Flappy Bird é bem simples, com gráficos que lembram os de jogos da sua infância, efeitos sonoros pontuais e nenhuma musiquinha. Também não há nenhuma história, isso seria complexidade demais para um jogo despretensioso como ele. Você apenas controla um passarinho que voa mais para baixo que para a frente. Para mantê-lo em seu caminho, basta tocar na tela; cada toque é um impulso para cima, sendo que, independente do tempo ou intensidade do toque, o impulso é sempre o mesmo.

O desafio chega logo: é preciso fazer o pássaro atravessar entre canos verdes iguais aos do Super Mario Bros. sem encostar neles. Se fizer isso, é necessário começar de novo.

Ciclo de vida em Flappy Bird
Ciclo de vida em Flappy Bird

Apesar da premissa simples, o jogo é extremamente difícil. A velocidade é rápida, a precisão dos toques necessários para passar pelos canos sem tocar neles é difícil de aprender (para não dizer impossível) e a velocidade com a qual o game over pula na tela e o jogo recomeça não te permite sair dele.

Como é comum no gênero endless runner (outros exemplos são Temple Run ou Subway Surfers), o jogo não tem um final, não tem boss fights, nem puzzles ou outros desafios. O que move o jogador a tentar mais uma vez é a perspectiva de chegar mais longe.

Resumindo: se não quiser perder um bom tempo da vida jogando Flappy Birds (você não imaginam como foi difícil concentrar neste post), nem baixe. Mas, se quiser, ele é gratuito na App Store e no Google Play.

E, se baixar, você não vai conseguir compreender como essa pessoa conseguiu este feito:

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Giovana Penatti

Giovana Penatti

Ex-editora

Giovana Penatti é jornalista formada pela Unesp e foi editora no Tecnoblog entre 2013 e 2014. Escreveu sobre inovação, produtos, crowdfunding e cobriu eventos nacionais e internacionais. Em 2009, foi vencedora do prêmio Rumos do Jornalismo Cultural, do Itaú. É especialista em marketing de conteúdo e comunicação corporativa.

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