Na semana passada, o Netflix organizou um hackathon para trazer novas ideias para o serviço. É bem comum que empresas de tecnologia façam isso entre seus funcionários: em um ambiente mais solto que o do dia a dia do trabalho, eles podem criar livremente ferramentas e funcionalidades para complementar os serviços já existentes.
Nem sempre as ideias são incorporadas ao serviço, mas o próprio Netflix assume que as que surgiram na semana passada foram muito boas, então não seria surpresa se elas realmente passassem a fazer parte dele.
A empresa separou cinco como destaques e, deles, separei um em especial. Chamada Sleep Tracker, a funcionalidade foi desenvolvida pelos engenheiros Sam Horner, Rachel Nordman, Arlene Aficial, Sam Park e Bogdan Ciuca.
A proposta é permitir o pareamento do Netflix com a FitBit, pulseira inteligente que monitora atividades físicas, e fazer com que ela detecte quando o usuário dorme. A informação, então, é enviada ao serviço de streaming e ele primeiro abaixa o som e depois pausa a transmissão se a pessoa não despertar.
Quando finalmente acordar, dá para retomar tanto de onde a FitBit percebeu que você começou a dormir como de onde o Netflix interrompeu a transmissão.
Esse parece ser o mais elaborado e criativo dos hacks, mas há outros bem úteis. Um deles é o Radial, que substitui o teclado tradicional utilizado pelo Netflix por um radial no PlayStation 3. Assim, fica bem mais fácil e rápido digitar senhas e procurar por conteúdo utilizando os thumbsticks do controle.
Outro recurso que bem que poderia ser adotado é a proteção por PIN de perfis numa mesma conta, garantindo a privacidade dos usuários (e o direito de assistir seus guilty pleasures sem serem julgados pelas outras pessoas).
Os melhores hacks escolhidos pelo próprio Netflix estão disponíveis neste link.
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