Preview: Child of Light é um conto de fadas transformado em jogo

Giovana Penatti
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• Atualizado há 2 semanas
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Ontem, fui ao escritório da Ubisoft no Brasil para conhecer o lançamento Child of Light, um RPG em 2D com alguns traços de plataformer e puzzle. Produzido pelo time da Ubisoft Montreal, ele tem uma grande preocupação artística tanto nos gráficos quanto na música e nos diálogos e cara de conto de fadas interativo.

No jogo, acompanhamos a história de Aurora, uma princesa de cabelo rosa que acorda na misteriosa Lemuria e precisa voltar para casa. Ao longo da jornada, o jogador acompanha seu amadurecimento, seja simbolizado na conquista de novos poderes e habilidades, seja em seu comportamento e idade.

Para isso, ela conta com a ajuda de um vagalume que a ajuda a alcançar lugares que ela ainda não alcança, resolver puzzles e recuperar energia. Ele pode ser controlado tanto pelo analógico direito quanto por um outro jogador no modo co-op. Caso você tenha jogado Puppeteer, fica a referência: o vagalume de Child of Light lembra bastante a fadinha Pikarina, tanto em sua função como seu controle.

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As batalhas, por turnos, lembram as de RPGs clássicos. É decidido quem fará o próximo movimento pelo ícone que chegar primeiro ao final de uma barra na parte inferior da tela – é mais fácil ver como funciona do que tentar explicar com palavras. Dá para desacelerar os inimigos com a luz do seu amigo vagalume e até utilizar esse artifício para que eles tomem mais dano e tenham suas defesas diminuídas.

Para se dar bem nas batalhas ao longo de Child of Light, não tem jeito: é preciso lutar com o maior número de inimigos que encontrar no mapa – o que não é nada difícil, mas dá para evitá-los e eu fiz isso na  pressa de tentar chegar mais longe rapidamente durante a demo. Resultado: sem força ou habilidades suficientes, morri no segundo chefão, e nem meu primeiro aliado pôde me ajudar a vencer essa (Aurora faz amigos ao longo de sua jornada e eles se juntam a ela nas batalhas).

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Como você deve ter percebido pelos screenshots, o visual do jogo é um capítulo à parte. A arte foi feita em aquarela, para ficar com cara de livros de contos de fadas antigos, e a equipe contou com a consultoria criativa do Cirque Du Soleil para conseguir a teatralidade que buscava para criar o mundo de Lemuria com suas criaturas mágicas.

A trilha sonora foi composta pela canadense Coeur de Pirate e conta com uma orquestra na execução. A única voz é a da narradora, que soa como uma mãe contando histórias aos filhos antes de dormir (pelo menos, no original; na dublagem, não senti essa delicadeza toda). Os diálogos são rimados, como pequenas poesias – novamente, lembrando livros de contos de fadas.

Child of Light será lançado apenas digitalmente no dia 30 de abril para Xbox One e 360, PS3 e PS4, Wii U e Steam por R$ 34,99.

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Giovana Penatti

Giovana Penatti

Ex-editora

Giovana Penatti é jornalista formada pela Unesp e foi editora no Tecnoblog entre 2013 e 2014. Escreveu sobre inovação, produtos, crowdfunding e cobriu eventos nacionais e internacionais. Em 2009, foi vencedora do prêmio Rumos do Jornalismo Cultural, do Itaú. É especialista em marketing de conteúdo e comunicação corporativa.

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