O Opera não é um navegador tão popular, mas tem usuários fieis. E a versão para Linux, que estacionou após a troca do motor Presto para o Blink, está de volta. Na manhã de hoje, a Opera Software liberou uma versão de desenvolvimento do Opera 24 não apenas para Windows e OS X, mas também para o pinguim. Até então, a última versão do Opera para Linux era a 12.16, lançada em dezembro.

Apesar de não ser uma versão tão antiga, o Opera 12.16 não traz as novidades que chegaram após uma importante mudança no desenvolvimento: há um ano, foi lançado o primeiro Opera com código baseado no Chromium. A interface ficou mais parecida com o navegador do Google, o motor de renderização mudou para o Blink, foi adicionado suporte para extensões do Chrome e algumas funcionalidades antigas sumiram (mas outras boas apareceram).

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Por que demorou tanto? A Opera não diz claramente, mas afirma que desenvolveu o navegador do zero e seus engenheiros trabalharam duro para melhorar o desempenho e a integração com Windows e OS X. A empresa desejava trazer todas essas melhorias para o Linux desde o primeiro lançamento e reiterou que muitos de seus funcionários usam o pinguim como principal plataforma.

O Opera 24 para Linux ainda é uma versão de testes e pode (na verdade, deve) ter falhas. Caso queira se aventurar, baixe o navegador no canal de desenvolvedores. A Opera declara estar testando o navegador no Ubuntu de 64 bits com Unity ou GNOME Shell; ele pode funcionar em outras distribuições, mas não há nenhuma garantia.

Mas se você não é desenvolvedor, não usa Linux ou não quer ser cobaia, a versão estável pode ser baixada no site do Opera. Agora que o Opera possui um número de extensões bem maior e usa o mesmo motor do navegador do Google, ele pode ser uma excelente opção se você estiver insatisfeito com o Chrome.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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