Apenas um dia depois de a Nokia “original” apresentar um tablet, a igualmente finlandesa Jolla reapareceu para também anunciar um produto para a categoria. Trata-se do Jolla Tablet. Só que o dispositivo precisa de ajuda coletiva para sair do papel: há uma campanha no Indiegogo para ele.
O modelo tem tela IPS de 7,85 polegadas e resolução de 2048×1536 pixels (330 ppi). Em suas demais especificações, há processador quad-core de 1,8 GHz e 64 bits da Intel (muito provavelmente, um Atom), 2 GB de RAM, 32 GB para armazenamento interno de dados expansíveis com até outros 32 GB via microSD e bateria de 4.300 mAh.
Também há câmera traseira de 5 megapixels, câmera frontal de 2 megapixels e, na conectividade, Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 4.0, GPS e porta micro-USB.
A princípio, são especificações bastante satisfatórias para um tablet, mas a característica mais relevante do dispositivo é o Sailfish OS 2.0, um sistema operacional que tem raízes no antigo MeeGo e, entre outros aspectos, se destaca por sua compatibilidade com apps do Android. A Jolla também chama atenção para recursos como comandos por gestos e suporte a multitarefa.
O Jolla Tablet tem tudo para ganhar tanta atenção quanto o smartphone Jolla. Prova disso é que o produto precisou apenas de algumas horas para alcançar a meta de arrecadação de US$ 380 mil – durante a redação deste post, a campanha já havia superado a casa dos US$ 500 mil.
É verdade que os preços ajudaram. Os primeiros compradores puderam reservar um Jolla Tablet por U$ 189. Esgotada esta quota, foi disponibilizada a opção de US$ 199. Agora é possível encomendar o dispositivo desembolsando US$ 204 mais as taxas de envio, é claro.
Mas há uma limitação importante: somente usuários na China, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Noruega, Rússia e Suíça podem adquirir o tablet. A Jolla não despacha o produto para os demais países, embora prometa considerar outros mercados caso identifique demanda.
Se a produção se mantiver dentro do planejado, as primeiras unidades do Jolla Tablet serão disponibilizadas em maio de 2015. Mais detalhes no site oficial.
Com informações: TechCrunch