Celular com microscópio parece estranho, mas pode ajudar a salvar vidas

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana
nokiamicroscopio

Um microscópio é uma ferramenta essencial para a descoberta e diagnóstico rápido de certas doenças contagiosas. Entretanto, nos países em desenvolvimento, nem todos os médicos dispõe de recursos para tal aparelho. Foi pensando nisso que um grupo de cientistas americanos da universidade da Califórnia inventou um protótipo de microscópio portátil que usa a câmera e a tela de aparelhos celulares para ampliar e mostrar as células.

O celular usado para o desenvolvimento do microscópio foi um Nokia N73, que tem uma câmera de 3.2 megapixels. As partes usadas para construir o protótipo são baratas e fáceis de encontrar. As amostras de sangue ou saliva são colocadas no final do tubo e a imagem é exibida na tela, ajudando o médico a identificar a doença e tratá-la mais rapidamente. Daniel Fletcher, um dos cientistas envolvidos no projeto, diz que também é possível até realizar contagem de células utilizando o poder de processamento do próprio celular.

O protótipo também recebeu uma fileira de LEDs brancos e um filtro, que permite que ele seja usado como microscópio fluorescente e nos planos futuros para ele estão a implementação de geotagging das imagens (para rastrear locais de certas doenças com mais facilidade) e também instalação de outros LEDs multicoloridos, para aumentar a quantidade de células indentificáveis. [SlashGear]

Update: De acordo com um post no blog Crave, esse aparelho na verdade é uma atualização da versão anterior inventada pelo mesmo grupo de cientistas. E ele tem até nome: CellScope.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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