Planos de celular vão ficar até 20% mais caros em 2017

Aumento vai afetar planos de celular pós-pagos e controle, além da telefonia fixa

Paulo Higa
• Atualizado há 8 meses

Prepare o bolso: a partir de 1º de janeiro de 2017, os clientes de planos de celular pós-pagos e controle vão pagar até 20% a mais na conta de celular. O aumento é resultado de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que as operadoras de telefonia devem recolher ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o valor da assinatura mensal.

Embora ainda sejam minoria, os planos de celular pós-pagos e controle já somam 77,3 milhões de linhas (31%) no Brasil, segundo a Anatel. Esses clientes terão aumento no plano dependendo da alíquota do estado onde moram: São Paulo tem o menor ICMS, de 25%, enquanto Rondônia apresenta a maior alíquota, de 37%. O Teleco tem uma lista com a alíquota de todos os estados; a maioria gira em torno de 27% e 30%.

Por enquanto, apenas duas operadoras divulgaram publicamente uma lista com os novos valores. Na Vivo, os aumentos entram em vigor em 1º de janeiro de 2017 e serão relativamente baixos, de cerca de R$ 5 por mês, independente do plano. Na Claro, o aumento médio será de 7,85% a partir de 15 de janeiro de 2017 — o plano Claro Max de 7 GB e 700 minutos, por exemplo, passa de R$ 299,99 para R$ 323,54 em São Paulo.

De acordo com o Gizmodo Brasil, a Oi terá aumentos na assinatura mensal a partir de janeiro nos estados de DF, MG, RS, SE, PE, TO, AL, RN, AP, CE e RJ. A TIM, que vai subir os preços junto com as outras operadoras, ainda não divulgou os novos valores. A alta também vale para os telefones fixos, que deverão ficar 13% mais caros, segundo o jornal O Globo.

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Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.