Eu não tenho muito o que reclamar do GPS. Usando o aplicativo do Google Maps para Nokia E71, é com ele que eu não me perco em São Paulo, cidade para a qual me mudei recentemente. No entanto, tem quem ache que a tecnologia por trás do GPS pode melhorar ainda mais. Para isso, um investimento de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões) está sendo feito.

Estrutura de um satélite utilizado para sistema de posicionamento global. (Flickr: cliff1066)

A nova versão do GPS – a tecnologia, é bom destacar – está sendo desenvolvida por cientistas e engenheiros em uma instalação localizada em El Segundo, na Califórnia. Atualmente são 24 satélites que compõem a rede necessária para fornecer o sistema de posicionamento global. Cada um deles deverá ser substituído por outro, com a nova tecnologia já instalada.

Quem se beneficia com isso? Eu e você, pois teremos um sistema mais apurado: a margem de erro, que hoje em dia está na casa dos 6 metros, passa a ser equivalente a um braço humano. Ou seja, não vai chegar sequer a um metro. Além de nós, empresas transportadoras, seguradoras e, claro, os militares, farão bom uso do novo GPS.

Por sinal, fique sabendo: a estrutura da rede de satélites do GPS é controlada pelo Ministério da Defesa dos Estados Unidos. Pois é…

Com informações: Los Angeles Times, cliff1066 (foto).

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Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Também atua como comentarista da GloboNews, palestrante, mediador e apresentador de eventos. Tem passagem pela CBN e pelo TechTudo. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.

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