Ondas sônicas podem ser usadas para mover objetos no futuro

Rafael Silva
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• Atualizado há 1 semana

Enquanto não descobrimos o segredo para a mutação genética que dá habilidades telecinéticas ao seres humanos, cabe a nós inventarmos algum eletrônico que supra essa necessidade. Afinal de contas, quem não quer mover objetos com o apertar de um botão? Não me surpreende o fato dos britânicos estarem na frente do desenvolvimento desse tipo de tecnologia, já que o Reino Unido é a terra do Doctor Who.


Não é de hoje que ondas ultrassônicas são usadas em tratamentos experimentais de certos tipos de câncer, mas os engenheiros britânicos da Universidade de Bristol pretendem desenvolver esse tipo de tecnologia para aplicá-la em outras áreas. Bruce Drinkwater, professor da área ultrassônica na universidade, diz a inspiração partiu do seriado Doctor Who.

The Doctor e sua inseparável chave de fenda

Para quem não conhece, Doctor Who é uma série de TV britânica que estreou na década de 60 cujo personagem principal usa um aparato chamado sonic screwdriver (ou chave de fenda sônica, em tradução livre) para destravar cadeados, fechaduras e outras tarefas nada fáceis.

Esse aparelho pode se tornar realidade se as pesquisas do professor continuarem evoluindo como estão. Drinkwater diz que que já é possível mover e manipular pequenos objetos com ondas de som acima do que o ser humano consegue escutar. Agora os engenheiros da universidade tentam descobrir como dobrar ondas ultrassônicas de um jeito que elas formem pequenos tornados capazes de girar parafusos, por exemplo.

Se descobrirem, dou apenas dois dias para esse item virar um brinquedo e se espalhar pelo mundo.

Com informações: DVice.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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