Um levantamento realizado por Jonathan G. Koomey, professor de engenharia civil e ambiental da universidade de Standford, nos EUA, mostra que o consumo de eletricidade dos centros de dados ao redor do mundo foi contido por novas tecnologias de economia de eletricidade e “pela recessão de 2008”, fazendo com que eles gastassem menos eletricidade do que o esperado por analistas da indústria.

Será que o Google precisou se adaptar?

Em 2007, a agência nacional de segurança ambiental dos EUA previu que o aumento da demanda por serviços da web faria com que o consumo de eletricidade dos datacenters dobrasse entre os anos de 2005 e 2010. Mas segundo o estudo de Koomey, tal número cresceu “apenas” 56% em todo o mundo do período e 36% nos EUA.

“Principalmente por causa da recessão, mas também por conta de algumas mudanças de como os datacenters são projetados e operados, o crescimento do consumo de eletricidade foi menor que o esperado. E isso é uma grande história”, afirmou Koomey ao New York Times.

Conhecido por fazer investimentos em fontes alternativas de energia, o Google atualmente conta com 900 mil servidores, responsáveis por hospedar seus serviços de buscas, Gmail e o YouTube — que a cada minuto recebe 48 horas de vídeos de seus usuários.

Segundo os dados, a gigante da web consome 0,01% da eletricidade global, ou 1% da energia usada pelos centros de dados ao redor do mundo. Juntos, eles utilizam 1,5% de toda eletricidade gerada no planeta.

Com informações New York Times, DataCenter Knowledge, Jonathan G. Koomey

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João Brunelli Moreno

João Brunelli Moreno

Ex-redator

Formado em comunicação e jornalismo pela Universidade Metodista de Piracicaba, João Brunelli Moreno é redator, blogueiro, roteirista e produtor de conteúdo. Venceu mais de 100 prêmios de publicidade, incluindo o 40° Profissionais do Ano realizado em 2018. Foi autor no Tecnoblog entre 2009 e 2012 cobrindo assuntos relacionados a gadgets, computadores, Apple, Google, Microsoft, entre outros.

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