O que esperar do PlayStation 4 (ou Orbis)?

Gus Fune
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• Atualizado há 3 dias

Na quarta-feira o site americano Kotaku publicou um enorme post sobre o que seriam várias informações sobre o próximo PlayStation. O site alega que a fonte é 100% segura e tem inclusive alguns bons argumentos pra reforçar tais rumores. O que esperar então do PlayStation 4?

Esquece o quatro, é Orbis

O primeiro detalhe é que o nome PS4 dificilmente vai chegar às prateleiras. O novo console pode se chamar PlayStation Orbis. Um dos argumentos em cima disso é por conta de uma possível adoção de nomes em latim pela Sony. Vita significa vida e Orbis significa ciclo. Inclusive apontaram que é provável que o Vita tenha um papel importante nessa nova geração da Sony se levar em conta um famoso termo em latim Orbis Vitae (ciclo da vida).

Outro ponto curioso levantado pelo Kotaku é de que o nome PlayStation 4 não seria utilizado por conta de uma superstição japonesa. Em kanji, o número 4 (?) pode ser lido como “shi” (?), que é a mesma sonoridade do símbolo para morte (?), “shi”. Tanto é que diversos prédios no Japão, especialmente hospitais, pulam o quarto andar pra evitar má sorte.

Página de desenvolvedores está no subdomínio Orbis.

Também foi apontado um detalhe no site de desenvolvedores da Sony. Ao acessar ps4.scedev.net, aparece uma página de erro, mas, ao acessar orbis.scedev.net o usuário cai na home do site de desenvolvedores da Sony. Seria isso um sinal?

Para reforçar ainda mais o boato, um post no PasteBin de dezembro do ano passado já indica o nome Orbis. O post faz referências a possíveis kits de desenvolvimento do novo PlayStation e do próximo Xbox a algumas empresas. Uma parte delas estaria muito desapontada pela inferioridade do novo console da Sony comparado ao suporto novo console da Microsoft. Isso não pode ser confirmado no momento, mas a fonte do Kotaku indica que desenvolvedores selecionados já tem recebido os kits de desenvolvimento do Orbis há alguns meses.

Hardware e Games

As informações em cima do hardware apontam a adoção de uma CPU AMD x64, e da família de placas de vídeo AMD Southern Islands, a mais recente e poderosa hoje no mercado. Essa combinação permitiria gráficos com a resolução de 4096×2160, pouco mais que o dobro do que temos hoje. Também seria possível rodar jogos em 3D na resolução de 1080p, algo que hoje o PS3 só faz em 720p.

Talvez o detalhe que mais tem decepcionado até o momento é em relação aos games. O primeiro é que o Orbis não teria nenhuma compatibilidade com jogos de PS3, tornando toda sua coleção de games inútil ao lado do novo console. Alguns rumores recentes também apontam o mesmo pro próximo console da Microsoft, mas no caso um suposto Xbox 4 simplesmente não teria drive de DVD ou Blu-Ray e sim teria todo seu catálogo disponibilizado via download.

Outro rumor sobre games é em relação a games usados. Qualquer jogo usado pela primeira vez deve ser ativado em uma conta da PSN. Depois disso, se for ligar em outro console, ele só funcionará se estiver logado em sua conta da PSN, caso contrário, o jogo não deve rodar ou apenas em um modo demo. Os rumores apontam que vai ser possível passar games à frente, mas só depois de desativá-lo e isso pode custar algumas estalecas.

Outro lado dessa mesma história é que, uma vez ativado na sua conta, mesmo que você perca o jogo, vai ser possível baixá-lo a qualquer hora na PSN.

Para quando?

É possível que o novo Orbis saia no final de 2013 durante o famoso “Holiday Season”, considerado o melhor período do ano para o mercado de games. É bem provável que isso aconteça e inclusive, o PS3 foi lançado em novembro de 2006. Agora só nos resta esperar algumas informações concretas além dos rumores. É provável que vejamos alguma novidade na E3 em pouco mais de dois meses.

Com informações: Kotaku.

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Gus Fune

Gus Fune

Ex-redator

Gus Fune é formado em Comunicação Social e pós-graduado em desenvolvimento e design de Games. No Tecnoblog, cobriu eventos como Electronic Entertainment Expo (E3), Game Developer Conference (GDC) e South by Southwest (SXSW) e escreveu sobre esse universo. Atua, hoje, como diretor de tecnologia e assessor, mas já esteve em projetos de empresas como 3M e Motorola.

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