JBL e audiofilo na mesma frase hahaha. Ambos se merecem mesmo.
O executivo contou que a produção nacional de caixas de som JBL, por si só, já contribui para o combate à pirataria por permitir que produtos originais fiquem mais acessíveis no país.
É, não dá pra negar que a Harman sempre teve uma estratégica de precificação interessante no Brasil, claramente sabem que se vender caro demais as pessoas compram de outra marca/falsificado/importação “paralela”.
Quem acha acessível trabalha no ar condicionado, tem carro de mais de 150k.
Fora do mundo da lua isso aí é tudo menos acessível.
A Experiência JBL no Brasil: Entre Preço, Qualidade e a Realidade da Pirataria
A JBL consolidou-se como uma marca de referência no mercado de áudio, mas a experiência de consumo no Brasil revela uma complexa dicotomia. O preço, a durabilidade e o fenômeno da pirataria levantam questões cruciais sobre o valor real e a acessibilidade desses produtos.
O Custo da Qualidade Premium e a Desconexão com o Mercado
Sua avaliação sobre a Caixa de Som JBL Flip ilustra perfeitamente essa tensão. É inegável que ela entrega uma assinatura sonora vibrante e envolvente, característica da marca. No entanto, o preço de varejo no Brasil, que flutua na faixa de R$ 500,00 a R$ 700,00, é, no mínimo, questionável. Este custo elevado, frequentemente inflacionado por uma carga tributária agressiva e margens de lucro, posiciona o produto como um bem de luxo em um país onde o poder de compra é limitado. Essa disparidade faz com que o consumidor pague um “prêmio Brasil” que desconecta a qualidade do som da razoabilidade econômica.
O Dilema da Durabilidade: A Fragilidade que Questiona o Investimento
A experiência com o fone de ouvido de entrada é um exemplo contundente da falha na qualidade do material, mesmo em um produto com “preço justo”. A JBL consegue replicar sua qualidade de áudio característica, o que sugere que o som é a prioridade no projeto. Contudo, a escolha de materiais inferiores para componentes como o tecido das almofadas é um erro estratégico. Quando um fone se torna inutilizável em apenas seis meses devido ao desgaste prematuro do revestimento — transformando o investimento em “lixo” —, o preço “justo” se torna irônico. Isso cria uma percepção de obsolescência planejada ou, pior, de produto descartável, minando a confiança na durabilidade da marca, mesmo nos segmentos de entrada.
Pirataria no Brasil: Um Reflexo da Desigualdade Social e Econômica
O fenômeno da pirataria de produtos JBL no Brasil não é apenas uma questão de má-fé, mas um sintoma profundo de disparidade socioeconômica. Sua estimativa de que apenas 10% dos compradores de produtos falsificados o fazem por desconhecimento é realista; a maioria age por necessidade.
Em uma nação marcada por um poder aquisitivo baixo e uma tributação sobre bens de consumo tecnológicos que é abusiva e desproporcional, o produto original se torna inacessível para a vasta maioria. Para uma parcela significativa da população — que você bem estima ser 70% —, a alternativa falsificada preenche uma lacuna. Ela permite o acesso a um status de consumo ou a uma funcionalidade (como ter uma caixa de som Bluetooth para lazer) que de outra forma seria impossível. Operações de repressão e fiscalização, embora necessárias para a proteção da marca e dos direitos autorais, falham em abordar a raiz do problema: a falta de uma política de preços justa e acessível. Enquanto a alternativa falsa custar uma fração do original, ela continuará sendo a primeira e, muitas vezes, única opção viável.
O Efeito Colateral: Pirataria como “Marketing de Guerra”
É crucial reconhecer a tese paradoxal de que a pirataria, em alguns contextos, pode funcionar como um “marketing de massa involuntário”. O caso do Microsoft Windows é um exemplo clássico: a ampla pirataria permitiu que o sistema operacional se infiltrasse em praticamente todos os lares e escritórios globais, consolidando seu market share e estabelecendo um padrão de usabilidade quase monolítico.
De forma análoga, a profusão de caixas e fones JBL falsificados, apesar de diluir a qualidade, cumpre um papel duplo:
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Estabelece a Marca como Sinônimo: A JBL torna-se a referência automática para “caixa de som portátil de qualidade”, mesmo que o consumidor final não possua o produto autêntico.
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Cria um “Desejo de Upgrade”: Muitos que experimentam a versão falsificada, reconhecendo suas falhas e a inferioridade do áudio, nutrem o desejo de adquirir o “verdadeiro” produto JBL quando tiverem condições, reforçando o valor aspiracional da marca.
Portanto, enquanto a pirataria representa uma perda de receita imediata, ela pode estar solidificando, a longo prazo, o domínio e o reconhecimento de marca da JBL no imaginário popular, forçando a empresa a coexistir com o mercado cinza que, ironicamente, a ajuda a ser onipresente.
Calma, isso pode gerar traumas em quem acha que é audiofilo só por ter uma caixinha e ou fone da JBL! Não podemos dizer que eles no maximo conheceram o aceitavel com ressalvas.
Eu sou contra a pirataria e eu acho até que a Harman ainda faz pouco em relação a isso, mas de qualquer forma, creio que a Harman ainda é a maior culpada… a Harman deveria TABELAR os preços, limitando o valor cobrado, ou então, vender a esse preço reduzido pelo site, pois as lojas varejistas exploram na margem de lucro por causa do nome Harman Kardon e JBL, mas tanto as varejistas quanto as lojas online Harman Kardon e JBL exploram nos preços para varejo no Brasil, enquanto para quem vive em Manaus o preço chega a ser menos da metade, as vezes 30% do valor cobrado no resto do Brasil (eu tenho um SONY SHAKE 33 com nota fiscal de 899,00 em Manaus lançado em Setembro de 2014; em Maio de 2015 era vendido no Brasil a fora por De: 2.599,00 Por: 2.499,00 na SONY STORE; por 2.499,00 no Extra, Ponto Frio, Submarino, Shoptime; De: 2.799,00 por 1.699,90 a vista no Ricardo Eletro+ frete, e ainda oferecia garantia estendida de mais 3 anos por 594,97 de modo que o aparelho ficava com 4 anos de garantia no total; era vendido De: 2.799,00 por 1.899,00 no site Insinuante e na CityLar; e De: 2.499,00 por: 2.166,00 parcelado em 10x ou 2.032,00 a vista na Lojas Colombo online - no site.)
Então olha a disparidade! Na mesma época, com menos de 1 ano de lançamento, a SONY vendia o SONY SHAKE 33 de 2.599,00 por 2.499,00; mas houve sites que chegaram a vender por 2.799,00as abaixaram o preço para 1.699,90 + frete na Ricardo Eletro; porém quem morava em Manaus, conseguiria pagar apenas 899,00!!
Viram o absurdo? Por ser grande e pesado, quanto mais distante de Manaus, mais caro o produto ficava, e isso era para tudo, tanto TVs SONY, quanto Hoje Theaters, Notebooks SONY VAIO, PlayStation, e até os celulares e tablets SONY Xperia, e claro os Mini System em geral e, inclusive, as caixas de som portáteis Bluetooth…
E essa disparidade de preço novamente ocorre com os produtos Harman Kardon e JBL que custam um absurdo por causa do frete, da Zona França de Manaus para o resto do Brasil… é um preço injusto
Por isso, eu desisti de preferir a JBL Boombox 3 e outras caixas JBL, agora eu prefiro mesmo é a nova linha ULT da SONY do que as JBL Boombox 3 e Boombox 4, pois se for para pagar caro, prefiro ir ao Paraguai comprar caixa de som SONY ULT FIELD 7 que tem qualidade superior em áudio, qualidade superior em vedação contra água, sem que isso deixe o som abafado como ocorre nas caixas Harman e JBL - e olha que as caixas Harman nem tem vedação contra água, mas aquele pano na frente dos auto falantes sempre tapam a vazão de áudio e não tem outra utilidade ao não ser abafar o som; enquanto nas caixas JBL abafa igualmente o som porém tem função de proteção contra água;
Engraçado que em toda a linha SRS-XB da SONY o som nunca foi abafado embora todas as caixas, sem exceção, sejam completamente a prova d’água;
Mas agora a SONY subiu de patamar na qualidade de áudio, e a nova linha ULT FIELD é uma linha nova da SONY que foi desenvolvida para reproduzir graves profundos no modo ULT 1 (graves profundos para ambientes fechados; também tem o modo modo ULT 2 que reproduz graves secos para áreas abertas - que era basicamente o único modo de som de toda a linha SRS XB da SONY, em que o SONY VACS tirava os graves profundos para poder proporcionar um áudio com grave em volume mais alto; porém agora é diferente pois o ULT 1 desliga o SONY VACS)…
Agora, o SONY ULT FIELD 7 é um competidor direto com a JBL Boombox 4 que não tem mais Subwoofer dedicado, apenas 2x Woofer + 2 tweeter, assim como o SONY ULT FIELD 7, porém o SONY ULT FIELD 7 tem maior palco sonoro espacial, Efeito 360° 3D Surround, isso tudo ao mesmo tempo que tem a famosa separação de estéreo total padrão estúdio, algo exclusivo de todas as caixas de som SONY portáteis Bluetooth desde as linhas SONY XB ate a até a atual ULT (é basicamente igual o efeito e EQ de separação de estéreo total de estúdio, efeito esse disponível exclusivamente nos Smartphones e Tablets SONY Xperia), efeitos que não são disponíveis diretamente em nenhuma caixa de som que não seja SONY, e por tanto, também não disponível nas caixas de nenhum produto Harman Kardon nem JBL.
Se for para pagar barato, eu prefiro a Harman Kardon Go+ Play 3 mesmo, porém se for para uma caixa a prova d’água, eu prefiro sem dúvida ir comprar no Paraguai a SONY ULT FIELD 7, pois caro por caro, vou de SONY, que tem melhor vedação contra água e melhor qualidade de áudio (pelo menos agora, nessa linha SONY ULT FIELD 7).