Não sei vocês, mas eu adoro esportes. Talvez eu fuja um pouco do estereótipo do nerd que evita exercícios físicos a todo custo, pois sempre que eu posso pratico alguma coisa, desde o trivial futebol, até coisas mais alternativas, como bodyboarding, tênis, capoeira e corridas de kart.

E mesmo que você não pratique, talvez acompanhe algum esporte. Fato é que deu para notar que eventos esportivos passaram a mudar, se atualizar, certo? É aí que entram os drones! Verdadeiros olhos de Thundera, com suas câmeras que podem nos dar visão além do alcance. Panorâmicas, imagens aéreas, cenas que acompanham atletas em movimento e afins.

Estes equipamentos voadores melhoram nossa perspectiva de espectador, mas também dão às equipes uma nova forma de analisar performance e resultados. O site Popular Science fez uma reportagem sobre isso. Está em inglês, mas vale a leitura.

Agora novas possibilidades surgem no horizonte: drones começam a sair deste posicionamento passivo e podem estar dando origem a novas modalidades esportivas. Sim, drones, como acessório ou peça fundamental de determinadas atividades físicas competitivas.

Quer um exemplo? Que tal uma corrida de drones? Sim, com obstáculos dentro de um circuito estabelecido, com regras e zaz?

Se você é fã de Star Wars, provavelmente se lembrou de cenas de pod racing ou da batalha de Endor, certo? E o que dizer desta modalidade de corrida dentro de um estádio?

corrida_drones
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O vídeo acima foi filmado no estádio dos Dolphins, time tradicional da liga de futebol americano, mas as corridas acontecerão em diversas localidades do país, como parte da Drone Racing League (DRL).

Nicholas Horbaczewski, CEO da DRL, ainda disse numa entrevista à revista Time que a ideia é seguir os passos da indústria de videogames, que deve chegar a impressionantes US$ 2 bilhões de receita anual até 2020: “nós olhamos o que os e-esportes estão fazendo e dizemos, sabe, existem várias maneiras diferentes disso evoluir, tem um monte de modelos de negócio diferentes pra isso”.

E completa, falando de sua liga: “hoje, nós precisamos desenvolver o esporte, precisamos desenvolver a tecnologia, precisamos criar uma base de fãs, avisar as pessoas de que isso está acontecendo, fazê-las se importar com os pilotos e os resultados. Assim que a gente conseguir isso, haverá várias maneiras para este esporte evoluir também.”

Eu não consigo dizer, hoje, se eu seria um fã, principalmente levando em consideração a forma como vejo outros esportes de corrida, como a Fórmula 1. Eu adoro games de corrida, adoro correr de kart, como comentei, mas não sei se tenho paciência para ficar acompanhando a corrida toda. Muitos têm, e o que não falta nesse mundo são aficionados por carros de corrida e escuderias famosas.

Mas vamos seguir com as ideias. Que tal praticar snowboard com a ajuda de um drone?

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Ok, esse vídeo não é lá o mais emocionante do mundo, mesmo porque o drone é fraco e puxa o garotinho vagarosamente. Mas extrapole a ideia aqui: e se as empresas desenvolvessem drones mais fortes, mais parrudos, capazes de arrastar um ser humano em uma prancha? Ou dois esquis? Dois patins? Um trenó? Um carrinho de rolimã?

E se existissem modelos à prova d’água? Daria pra fazer “drone surf”! Daria para inventar pesca com drones. Qualquer esporte que possa fazer uso dessa força de tração.

“Ah, Toad, mas deve ser absurdamente difícil aprender a naneja um drone e executar manobras em um destes esportes!”

Nunca, nunca duvide da capacidade humana de superar barreiras. A exemplo deste bando de malucos aqui:

Sensacional né?

Mas então, você acredita que drones serão capazes de criar novas modalidades esportivas ou acha que isso é moda passageira?

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Matheus Gonçalves

Matheus Gonçalves

Ex-redator

Matheus Gonçalves é formado em Ciências da Computação pelo Centro Universitário FEI. Com mais de 20 anos de experiência em tecnologia e especialização em usabilidade e game development, atuou no Tecnoblog entre 2015 e 2017 abordando assuntos relacionados à sua área. Passou por empresas como Itaú, Bradesco, Amazon Web Services e Salesforce. É criador da Start Game App e podcaster do Toad Cast.

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