Como um banco de dados autônomo melhora a privacidade e segurança das informações

Banco de dados que funciona sem interferência humana se protege sozinho contra ataques internos e externos

Paulo Higa
Por
• Atualizado há 9 meses

Você já entendeu como funciona um banco de dados autônomo, sabe que a autoexecução poupa tempo do administrador e que a autorreparação torna a database mais confiável. Mas um sistema autônomo traz outras vantagens bem importantes, especialmente quando o tema privacidade está tomando conta do noticiário: ele mantém as informações mais protegidas contra ataques internos e externos.

Mais privacidade

O sistema de banco de dados da Oracle já era equipado com diversos recursos de privacidade antes mesmo do surgimento da database autônoma porque é utilizado em empresas que lidam com dados sensíveis ou confidenciais: instituições financeiras, varejo, hospitais e outros setores.

Mas ainda é o cliente que decide quem tem acesso a quais informações e em qual nível. O administrador de banco de dados (DBA), por exemplo, pode fazer backup, mas pode não ter acesso ao salário do presidente; o desenvolvedor até pode ver dados mascarados ou anonimizados para fins de teste de software, mas não os reais.

Com um banco de dados autônomo, a privacidade é levada para outro nível. Primeiro porque, por funcionar sem interferência humana, a necessidade de acessar diretamente a database é reduzida ou até mesmo eliminada. Segundo porque a autoproteção do banco de dados previne ataques internos (de usuários mal intencionados, por exemplo) e é capaz de criptografar os dados automaticamente.

Mais segurança

Tarefas chatas e repetitivas que eram feitas pelo DBA deixam de existir com o banco de dados autônomo, o que libera tempo do profissional e aumenta a confiabilidade do sistema. Isso porque essas rotinas (que são extremamente necessárias, claro) também envolvem fazer as manutenções nos horários certos, realizar backups frequentes e instalar pacotes de correções.

A automação com machine learning e inteligência artificial garante que o banco de dados sempre esteja em seu melhor estado: as otimizações e os reparos são feitos antes que qualquer problema ocorra. Além disso, como as atualizações de segurança são aplicadas sem interferência humana (e sem tempo de indisponibilidade), a database autônoma se protege sozinha contra ataques externos.

*****

Bancos de dados são mais importantes nas nossas vidas do que a gente imagina, e por isso precisam ser monitorados e otimizados frequentemente. A boa notícia é que a automação pode prevenir incidentes, tornar as operações mais ágeis e poupar tempo dos profissionais. Veja como o banco de dados autônomo funciona e como fica o futuro da profissão de DBA.

Receba mais sobre Self-employment na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Relacionados