10 coisas que o Apple Watch pode fazer

O Apple Watch tem um foco em saúde e fitness, incentivando os usuários permanecerem ativos durante o dia. Mas, essas são só algumas das funções que o relógio da Apple pode fazer.

É comum pensar no Apple Watch como um iPhone de pulso, o que na verdade não é. O Apple Watch é uma extensão do celular, não a substituição dele. Por isso não é um dispositivo para interagir o tempo todo, navegar em redes sociais ou procurar receitas na internet.

Na verdade, o relógio inteligente é que interage com você, te informando quando houver algo novo, quando uma meta for batida ou quando for hora de fazer uma pausa para se levantar ou tirar um tempo para respirar.

Abaixo, você encontra uma lista do que o Apple Watch faz para quem quer aproveitar a variedade de funcionalidades do acessório.

1. Registrar exercícios e círculos de atividade

Começando pelo óbvio, o principal uso do Apple Watch é para exercícios físicos e cuidados com a saúde. Essa é a abordagem dos famosos três círculos do relógio, que incentivam o usuário a cumpri-los todos os dias.

Esse desafio engloba:

• Queima de calorias (círculo vermelho);
• Tempo de exercícios (círculo verde);
• Tempo em pé (círculo azul).

Tem até como competir e acompanhar o progresso de amigos dentro do app, para ver quem está se saindo melhor nesse quesito.

Falando em exercícios, o aplicativo nativo traz um catálogo de várias modalidades (corrida, caminhada, bicicleta, natação, trilha, etc), que permite traçar uma meta de calorias, tempo ou distância para os treinos.

Durante as atividades, o Apple Watch também faz a aferição dos batimentos cardíacos e registra tudo nos apps Saúde e Fitness, no iPhone. Também dá para conectar outros aplicativos para monitorar os exercícios, como os populares Strava ou Runtastic.

2. Mostrar as notificações

Essa outra função muitos outros relógios também fazem (inclusive mais baratos). Não é um ponto vital do Apple Watch, mas em alguns casos, é legal poder virar o pulso e ver que notificação chegou sem precisar sacar o telefone do bolso.

Em muitas delas, dá para ter algum tipo de interação como mandar o email para a lixeira e responder a mensagem com um emoji ou ditado. Mas na maioria dos casos, só funciona como um preview da notificação.

Eu costumo desativar a maioria delas no relógio a fim de evitar que ele fique vibrando a todo instante no pulso, apenas deixo configurado para as com maior prioridade. Assim o que não tem pressa, vejo com calma no celular.

3. Dar comandos para a Siri

Apesar de a Siri não ser a melhor assistente pessoal disponível no mercado, no momento que escrevo esse post, ela funciona no Apple Watch e quebra alguns galhos.

Como exemplo, dá para pedir para tocar música no iPhone, definir um temporizador, marcar um compromisso na agenda, pedir para fazer uma ligação ou enviar mensagem.

Siri ainda engatinha em tarefas básicas enquanto as concorrentes já têm funções mais avançadas e entendem melhor o que os usuários esperam do comando. Mas mesmo que falhe algumas vezes, a Siri quebra um galho no relógio.

4. Controlar a reprodução de músicas

Quem usa o Apple Music ou Spotify consegue armazenar playlists e álbuns na memória interna do relógio. Depois é só conectar um fone de ouvido via Bluetooth e escutar as músicas sem precisar do celular.

Contudo, também dá para usar o Apple Watch como um controle remoto do Spotify. Com o aplicativo oficial do serviço de streaming, dá até para escolher em que dispositivo controlar a música. Inclusive, dá para pedir para a Siri tocar direto no Spotify.

5. Ouvir podcasts ou audiolivros

Com a mesma ideia de funcionamento da reprodução de músicas, é possível conectar um fone de ouvido Bluetooth ao relógio para ouvir podcasts, pelo app Podcasts da Apple, ou ouvir audiolivros, usando o Apple Books.

6. Gravar notas de voz

A partir do app Gravador, nativo do watchOS, dá para usar os microfones embutidos no Apple Watch para criar notas de voz, as quais podem ser ouvidas e editadas no iPhone, por conta da sincronização do iCloud entre dispositivos. Esse recurso é útil quando se precisa registrar algo, mas não dá para usar o telefone no momento.

7. Pagar usando o Apple Pay

Já é comum fazer pagamentos com o celular por aproximação, a partir da tecnologia NFC. Esse método é possível graças às tecnologias do Apple Pay, Samsung Pay ou Carteira do Google.

Desde o Apple Watch Series 3, a Apple incluiu o sistema de pagamentos via NFC no relógio inteligente. Basta pressionar duas vezes o botão lateral do Watch para acionar o Apple Pay e, em seguida, aproximar o dispositivo da maquininha para realizar o pagamento.

Com isso já é um trabalho a menos: tirar a carteira do bolso para pegar o cartão ou retirar o celular para fazer o pagamento por aproximação.

8. Controlar a câmera do iPhone a distância

Aos amantes da selfie e fotos em grupo: dá para acionar a câmera do iPhone usando o Apple Watch e disparar o obturador remotamente.

Com essa função, fica fácil posicionar o celular em um local apropriado para a foto e usar a câmera principal para registrar o momento, já que o conjunto de lentes traseiras é melhor.

Depois é só abrir o aplicativo da câmera no relógio, resolver o enquadramento pelo preview que aparece na tela do Apple Watch e tocar no temporizador, sem precisar correr para se encaixar na cena de novo.

9. Monitorar o sono

Disponível desde o watchOS 7, o monitoramento de sono do Apple Watch usa os sensores do relógio para entender não só o momento em que você dormiu e acordou, mas também as oscilações entre os três estágios de sono: REM, essencial e profundo.

O watchOS também incentiva você a melhorar os hábitos de sono, enviando alertas quando estiver na hora de ir para a cama e informando o progresso da sua meta de sono escolhida.

10. Acompanhar o ciclo menstrual

O app Acompanhamento de Ciclo, disponível desde o watchOS 6, permite receber notificações sobre quando será a próxima menstruação ou período fértil. Esses dados são previstos a partir de informações adicionadas manualmente, como sintomas ou fluxos.

Além disso, desde o Apple Watch Series 8, o relógio pode usar dados de batimentos cardíacos e temperatura durante o sono para dar melhores estimativas sobre o ciclo de ovulação.