Top 5: Os jogos mais famosos de zumbis
Entre jogos mais puxados para o humor e jogos mais violentos, conheça cinco jogos de zumbi que fazem sucesso com os jogadores
Entre jogos mais puxados para o humor e jogos mais violentos, conheça cinco jogos de zumbi que fazem sucesso com os jogadores
O mundo pop está vivendo um caso de amor com zumbis ultimamente. Há quem pense que o tema já saturou, mas parece que a onda continua, a despeito dos insatisfeitos. Conheça 5 “jogos de zumbi” que fazem sucesso entre os jogadores.
Suspeito que o renascimento do gênero (que explodiu na cultura popular gringa nos anos 1960) se deve ao remake de Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead, no título original), de 2004, do diretor norte-americano Zack Snyder.
De lá pra cá vimos diversos filmes, revistas em quadrinhos, séries de TV envolvendo a temática dos zumbis. Esse contexto fez com que a indústria dos games se aventurasse em abordar o mundo dos mortos-vivos.
Mas nem todos os jogos de zumbis são obras-primas, e alguns nem mesmo os fãs mais obcecados do gênero seriam capazes de gostar. Por isso, separei essa listinha com alguns dos mais notáveis jogos de zumbis.
Um jogo de zumbis, da Capcom, firmemente baseado nos filmes do Romero, produzido por Keiji Inafune, o cara que criou Mega Man.
Não é exagero dizer que Dead Rising foi um divisor de águas — não apenas no gênero de zumbis, mas na indústria gamer como um todo. Dead Rising foi um dos primeiros jogos verdadeiramente “next gen” em sua época, quando a grande parte dos jogos eram ports de games de títulos que já estavam em desenvolvimento para os consoles que começavam a se aposentar.
O grande mote de Dead Rising, como você deve lembrar, era a natureza extremamente interativa do cenário do jogo. Ambientado num shopping (a influência do Romero é bastante clara), era possível entrar em praticamente qualquer loja, apanhar qualquer objeto e utilizá-lo na batalha contra os mortos-vivos.
Enquanto Resident Evil sempre foi mais intelectual e baseado em horror psicológico, utilizando os momentos de tensão para envolver o jogador na trama, Dead Rising tinha um viés mais cômico e despojado, ainda que fosse graficamente violento.
O icônico Zombie Ate My Neighbors, para Mega Drive e SNES, dominou as locadoras brasileiras na década de 1990, com todos aqueles elementos responsáveis pela popularidade dos jogos inesquecíveis da época — gameplay simples, power-ups que iam de “ridiculamente desequilibrado de tão poderoso” a “causador de risadas quando apareceram no jogo pela primeira vez”, música viciante, e um estilo artístico bastante distinto.
Zombie Ate My Neighbors foi uma daquelas raras ocasiões em que a Lucasarts arriscou desenvolver uma propriedade intelectual que não envolvesse uma certa família de Skywalkers.
Curiosamente, Zombie Ate My Neighbors foi renomeado como apenas Zombies na Europa, devido às políticas dos órgãos de censura europeus; o mesmo aconteceu com as Tartarugas Ninjas quando titulo original foi alterado de: Teenage Mutant Ninja Turtles para Teenage Mutant Hero Turtles, porque “herói” soa menos violento do que “ninja”.
Assim como Doom e os FPSs, os Irmãos Wright e o avião, e o Brasil em relação ao futebol, Resident Evil pode não ter inventado o estilo de survival horror, mas tornou o gênero extremamente popular.
Resident Evil veio numa época em que os jogos começavam a se tornar mais profundos e cerebrais. Isso se refletiu no jogo na forma de inúmeros quebra-cabeças, que muitas vezes faziam o jogador andar a mansão inteira, atrás de uma chave. Aliás, não seria equivocado declarar que Resident Evil é muito mais um jogo de puzzle do que de ação.
Isso para não mencionar que os gráficos eram revolucionários na época. Os cenários estáticos eram uma solução tecnológica interessante que permitia gráficos (pseudo) foto-realistas.
Plants versus Zombies é um charmoso jogo de tower defense, que é uma interessante variação do gênero de estratégia em tempo real. Nele, você não constrói infantaria ou tanques de guerra para combater as hordas invasoras; apenas estruturas defensivas.
Essas estruturas defensivas, como o nome do jogo deixa claro, são plantas. De cogumelo à berinjela, vale qualquer coisa para impedir que os zumbis jantem seu córtex frontal.
O exército intruso ataca em ondas; o objetivo de cada mapa é sobreviver a essas ondas plantando as estruturas apropriadas para resistir aos ataques.
O gameplay simples, a trilha sonora que encaixa com a atmosfera do jogo como uma luva e o aspecto artístico difícil de não gostar, fizeram com que Plants versus Zombies se tornasse um sucesso de crítica e de público.
Uma pequena curiosidade sobre o jogo é que seu nome original durante a produção era Lawn of the Dead, traduzido livremente como “Gramado/Jardim dos Mortos”, um trocadilho fazendo alusão ao clássico do George Romero. Por motivos legais, tiveram que mudar o título para o que conhecemos atualmente.
A Valve é uma empresa que tem um respaldo incrível no que diz respeito a jogos de tiro em primeira pessoa, afinal eles são responsáveis por Half-Life, Counter Strike e Team Fortress. Por causa da popularidade dos “jogos de zumbi” não seria estranho que a empresa criasse um game com essa temática.
Em seu lançamento Left 4 Dead foi reconhecido como mais um sucesso da produtora. A compra antecipada do jogo ultrapassou até mesmo a de Orange Box, outro jogo muito aguardado pelos fãs da empresa, dando uma boa ideia do interesse do público por esse tipo de game, com ênfase na estrutura cooperativa, a ação frenética, arquétipos de personagens familiares, além de uma pegada cinematográfica.
Essa foi a minha lista de 5 jogos de zumbis. Mas e aí, quais jogos de zumbis foram importantes pra você?
Colaborou: André Leonardo
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