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Entidade privada tentará nos salvar dos asteroides

12 anos atrás

dori_esp_03.07.12

Com o fim da Guerra Fria, o risco de ataques nucleares diminuíram consideravelmente e como uma pandemia de ebola ou gripe suína não passou de uma ameaça, assim como o apocalipse zumbi, que por enquanto continua sendo uma “realidade” apenas no cinema e nos jogos eletrônicos, precisamos ocupar nossos cérebros com algo que possa extinguir a humanidade, então, porque não voltarmos nossa atenção para o espaço?

Se ainda estivermos andando pela Terra até lá, cedo ou tarde alguma pedra grande o suficiente para nos ameaçar atingirá nosso planetinha azul e quando isto estiver prestes a acontecer, quem poderá nos ajudar? Como as nações atualmente estão muito mais preocupadas em salvar suas instituições financeiras do que bancar projetos que possam nos salvar de um destino semelhante ao dos dinossauros, a saída pode estar na iniciativa privada.

Quem está disposto a realizar a tarefa é um grupo sem fins lucrativos conhecido como B612 Foundation e o objetivo deles é bastante ousado, enviar ao espaço um telescópio batizado de Sentinel e que terá como função buscar asteroides potencialmente perigosos.

A viagem deverá ter início em 2017 ou 2018 e irá em direção a Vênus, para posteriormente orbitar o Sol e de lá poder vasculhar o infinito e além a procura de um objeto que tenha pelo menos 30 metros de diâmetro. De acordo com os responsáveis, a expetativa é de que a missão dure cinco anos e meio e durante esse período relativamente curto ela consiga detalhar a orbita de mais de 500 mil asteroides ainda não conhecidos.

Mas se você está aí cocando a cabeça querendo saber nas mãos de quem está a nossa existência, saiba que a fundação foi criada em 2002 por astronautas e astrofísicos, alguns tendo trabalhado na NASA anteriormente e o único problema hoje seria arrumarem dinheiro para o projeto, o que esperam conseguir com empresas e investidores filantropos, já que a agência espacial norte-americana concordou em ceder seus sistemas de rádio e o telescópio seria desenvolvido pela Ball Aerospace, mesma responsável pelo Kepler.

Isso posto, a grande pergunta ainda não foi respondida: O que iremos fazer quando descobrirmos que algo do tamanho do que acertou Tunguska - 100 metros e cujo impacto foi 1000 vezes mais forte que a bomba de Hiroshima – está indo na direção de uma grande cidade da Europa, ou como o cinema nos ensinou, dos Estados Unidos?

[via BBC]

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