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Única Enigma da América Latina em exposição na UFRGS

Para a comemoração do centenário de nascimento do matemático Alan Turing, o Instituto de Informática da UFRGS adquiriu um exemplar original da máquina Enigma, equipamento alemão que codificava e decodificava mensagens no final da 1ª Guerra Mundial.

10 anos e meio atrás

enigma

No final da 1ª Guerra Mundial um engenheiro alemão (sempre eles) criou um equipamento de criptografia considerado excelente. Automatizando o trabalho de codificar e decodificar mensagens, era muito mais rápido do que usar cifras manuais.

Contando com rotores, cabos de conexão, painéis de lâmpadas e outros elementos modificáveis, era impossível acertar a combinação de forma aleatória. A criptografia desses modelos iniciais resistiu até 1932, quando matemáticos poloneses conseguiram quebrar o código. Logo os alemães estavam criando máquinas com mais rotores, invalidando a solução polonesa.

Quando Hitler invadiu a Polônia, cientistas contrabandearam para a Inglaterra vários rotores, além de manuais e instruções de uso. Logo os ingleses estavam trabalhando em métodos de decodificar as transmissões alemães, e com ajuda de Alan Turing, recebiam as mensagens do inimigo antes dos destinatários.

Vários historiadores dizem que o trabalho dos especialistas em Bletchey Park encurtou a guerra em dois anos. Claro, se os alemães usassem o sistema de criptografia desenvolvido no Brasil com certeza teriam vencido a guerra…

Hoje as Enigmas são peça de museu, e um desses museus fica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que adquiriu a peça para o Ano Alan Turing, em 2012. Exposta sob solicitação, ela está no Instituto de Matemática, e é comumente usada para aulas.

Quem quiser conhecer um pedaço da História, é só passar por lá.

Fonte: CH.

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