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Psystar: tinha uma maçã no meio do caminho...

15 anos atrás

Lembram-se da Psystar? Aquela empresa que lançou um "clone" do Macintosh, muito mais barato, claro, que rodava o Mac OS X depois de alguns "patches", já incluídos nos US$ 400,00.

Depois disso, ela lançou outros "Open Macs", servidores e estava de olho no mercado de portáteis. Como se não bastasse, ainda processou a Apple, alegando "concorrência desleal".

O pessoal do pomar, claro, revidou com um processo alegando quebra do contrato do usuário, quebra de direito autoral e competição desleal.

Pois se até agora a vida da Sparrowstar estava relativamente boa, as coisas mudaram para valer. O ARS Technica noticiou que o juiz que cuida do caso deu um parecer favorável à Apple (no processo movido contra ela). Segundo ele, entre outras coisas, se o Mac OS X não tivesse uma alternativa "à altura", os investimentos em publicidade da Apple, feitos para divulgar a marca e atrairem consumidores, seriam desnecessários. Lúcido, o Dr. William Alsup. Além disso, ele não se convenceu de que a empresa de Jobs tivesse "um mercado só seu" e, portanto, o dominasse (pedra fundamental do processo da Psystar).

A Psystar tem até o dia 8 de dezembro para se virar e convencer o juiz de que ela é a mocinha neste caso, lutando para que todos nós, pobres do mundo, tenhamos garantido nosso direito sagrado a um Mac. Ou  a algo que o valha.

E não se esqueçam: ainda há o processo da Apple contra a Psystar! Pelo andar da carruagem, eles terão que vender até as calças ou fazer um trabalho voluntário de colheita no pomar. De quebra, Steve Jobs ainda manda um recado silencioso "para o resto de nós": não façam isso em casa, meus advogados sabem fazer mais de duas operações aritméticas, especialmente quando não sou eu quem perde.

[via ARS Technica]

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