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Cientistas utilizam energia do corpo para alimentar implantes

Boas novas, pessoal. Graças a pesquisadores da Pior Coréia você um dia não precisará trocar as baterias de seus implantes, nem ficar carregando cabos USB para alimentar seu marcapasso. Eles estão desenvolvendo um gerador que transforma movimento muscular em eletricidade.

10 anos atrás

powerfromthepeople

No seriado O Homem de 6 Milhões de Dólares os implantes de Steve Austin eram movidos por energia nuclear. Faz sentido, só com força atômica ele conseguia saltar de prédios, levantar carros e correr em câmera lenta. Mesmo assim eram a parte menos ficção científica da série (na época). Geradores usando radioisótopos eram usados em sondas espaciais, faróis, nas Voyagers e Pioneers e até hoje equipam sondas como a New Horizons e a Curiosity. Também foram usados por um tempo para alimentar marcapassos, mas o desenvolvimento de baterias de longa duração E a desconfiança geral com energia nuclear fez com que parassem de ser usados.

A idéia era que a vida útil de um marcapasso não ultrapassaria a da bateria, mas hoje isso não é mais o caso. Além disso implantes cocleares, por exemplo seriam verdadeiros ouvidos biônicos 100% implantados se pudéssemos manter as baterias carregadas. Há outros tipos de implantes, como desfibriladores e bombas de insulina que se beneficiariam muito de uma fonte de força permanente. 

É o que um grupo do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Pior Coréia está pesquisando. Eles criaram um gerador piezoelétrico que transforma energia cinética em energia elétrica. Sim, igual a um Magiclick.

Usando um filme semicondutor conseguiram implantar em um rato um gerador que produziu pulsos de 8,2 V a 0,22 mA; não exatamente digno de Mjolnir mas suficiente para alimentar uma bateria, se o rato não for sedentário.

marcapasso

Isso ainda é pesquisa básica, mas o conceito é excelente, ainda mais se levarmos em conta que um usuário desse tipo de implantes hoje teria graves problemas se se perdesse numa selva.  Quem sabe no futuro poderemos até usar a energia de nossos corpos para recarregar celulares e tablets. Só não me pergunte onde ficará a porta USB.

Nota: em mais uma prova de que jornalismo científico é puro sensacionalismo, e nem é coisa só do Fantástico, a GIZMAG publicou esta matéria com o título “Desenvolvido marcapasso cardíaco alimentado pelos músculos do corpo”. Menos, gente, menos.

Fonte: GIZMAG.

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