Dori Prata 9 anos atrás
Depois das dificuldades enfrentadas pela Microsoft no Japão com o Xbox e o Xbox 360, houve quem defendesse que a empresa deveria desistir do país, deixando de lançar o Xbox One por lá e se num primeiro momento essa proposta parecia absurda, agora ela até faz algum sentido.
Sem que grandes filas fossem registradas no arquipélago no dia do lançamento do videogame, a esperança da fabricante era de que o interesse crescesse posteriormente. Pelo menos por enquanto não é isso o que está acontecendo, pois com o One estando disponível há três semanas apenas 30 mil unidades foram vendidas, um número muito menor do que os 62 mil Xbox 360 vendidos apenas nos dois primeiros dias e os 123 mil do primeiro console dois dias após seu lançamento, lá em 2002.
“Nós não estamos satisfeitos com o estado atual de vendas”, revelou o chefe da divisão no Japão, Takashi Sensui. “Esperamos continuar recebendo o feedback dos usuários, melhorando o Xbox One e oferecendo conteúdo que todos possam aproveitar. Nós também estamos conscientes em alcançar mais pessoas para que saibam que o Xbox One é vital. Contudo, a atual geração de consoles será muito longa…”
Phil Spencer por sua vez falou sobre a importância do país e das desenvolvedoras locais para a plataforma, além do longo caminho que eles terão pela frente para expandir a base instalada na região e na minha opinião é justamente nos estúdios japoneses que eles estão de olho.
Mesmo com tantas pessoas criticando o que tem sido produzido por lá, a Microsoft não pode se dar ao luxo de perder o apoio das desenvolvedoras nipônicas e imagino que continuar apostando no Japão seja uma maneira de mostrar para elas que o videogame precisa de seus jogos. Além disso, acho que também não ficaria muito bonito eles entregarem os pontos.
Independente do motivo para tanta insistência, parece que a família Xbox não conseguirá cair no gosto do japonês e fico imaginando o quanto deve ser sacaneado o sujeito que diz aos amigos que comprou um videogame da Microsoft.
Fonte: CVG.