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Crytek diz que está difícil surpreender visualmente as pessoas

Engenheiro da Crytek admite que está ficando difícil surpreender as pessoas quando se trata da parte gráfica e reforça a ideia de que estamos nos aproximando do limite daquilo que pode ser mostrado na tela.

9 anos e meio atrás

ryse

Sabe aquela história de que a qualidade dos gráficos está tão alta que não temos muito para onde avançar? Eu escuto isso há pelo menos 20 anos e de tempos em tempos surge algum jogo ou mesmo console que joga todo esse discurso no lixo.

Porém, ao ser questionado se não é mais possível entregar algo visualmente tão impactante quanto foi o primeiro Crysis, o engenheiro chefe de renderização da Crytek, Nicolas Schulz, afirmou que realmente está ficando cada vez mais difícil impressionar os jogadores.

Acho que com os avanços na qualidade dos materiais, iluminação e a qualidade da animação facial, o Ryse expande um pouco os limites dos gráficos em tempo real novamente. Embora, ao contrário da época do Crysis, nós como indústria alcançamos um nível de qualidade em que se tornou mais difícil realmente surpreender as pessoas. Isso dito, ainda existem áreas suficientes para serem exploradas e nós definitivamente continuaremos expandindo os limites o máximo que pudermos.

O comentário é interessante principalmente por vir de um funcionário importante de um estúdio tão conhecido e elogiado pela qualidade visual daquilo que costuma produzir, o que me faz pensar que talvez ficaremos alguns bons anos sem ver algo que seja capaz de fazer nossos queixos voltarem a cair.

De fato, por mais que o Xbox One e o PlayStation 4 tenham dado um bom salto em relação aos seus antecessores quando se trata dos gráficos, o impacto que senti por exemplo ao ver o Ryse: Son of Rome não passou nem perto da minha surpresa ao jogar o Gears of War pela primeira vez e olha que isso aconteceu numa TV de tubo.

Há quem defenda que só estamos começando a ver a nova geração agora, com o lançamento de títulos como o Destiny e Middle-earth: Shadow of Mordor, mas o curioso é que mesmo que visualmente os jogos não tenham muito para onde evoluir, penso que isso não seria tão ruim, já que as desenvolvedoras poderiam então passar a se dedicar mais a outros aspectos, como a jogabilidade e a inteligência artificial.

Fonte: CVG.

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