Dori Prata 9 anos atrás
Nascido na África do Sul e envolvido na criação de uma empresa de transporte espacial, de uma fabricante de carros elétricos e de uma companhia de energia solar, Elon Musk costuma ser conhecido no mundo da tecnologia como o “Tony Stark do mundo real”, mas o que nem todos sabiam era que os games tiverem uma forte influência na vida do cofundador do Paypal.
A revelação foi feita durante o programa StarTalk Radio, num episódio em que o astrofísico Neil DeGrasse Tyson convidou o bilionário para falar sobre o futuro da humanidade e lhe pediu para contar um pouco de sua história.
“Meu pai me levou para uma viagem aos Estados Unidos quando eu tinha cerca de 10 anos e lembro de ter sido uma experiência realmente fantástica porque todos os hotéis tinham arcades. Então a coisa número um para mim, quando íamos para um novo hotel, era ir aos arcades.
Os games são incrivelmente envolventes e eles me fizeram querer aprender a como programa computadores. Eu pensava que poderia criar meus próprios jogos. Queria ver como os jogos funcionavam. Eu queria criar um videogame. Foi isso o que me levou a aprender como programar.”
Musk disse ainda que seu primeiro console foi um Magnavox Odyssey e que após passar pelo Atari e pelo Intellivision, resolveu juntar dinheiro para comprar um Commodore VIC-20, pois assim poderia ter um computador em casa, algo que considerava incrível. Quando enfim adquiriu aquela máquina, ele ficou obcecado em aprender BASIC, dedicando várias noites ao manual que ensinava a linguagem.
Com milhões de coisas para se preocupar atualmente, o mais natural seria que Elon Musk tivesse deixado os jogos eletrônicos para trás, mas ele garante que continua dedicando um tempo a eles, tendo como favoritos o Kerbal Space Program, Civilization e o Warcraft, além de jogos de tiro com boas histórias, como o Bioshock, Fallout e Mass Effect.
Na minha opinião, essa história serve para mostrar o quão importante podem ser os games na vida de uma criança e como eles podem levá-la a se interessar por outras áreas, como arte e programação. Talvez Musk tivesse passado a programar mesmo sem a influência dos games, mas se ele coloca a “responsabilidade” por isso na mídia, quem sou eu para discordar?
Fonte: GamesBeat.