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Netflix irá exibir todo o acervo televisivo de Star Trek, nova série inclusa

Acordo firmado com CBS garante à Netflix exibição exclusiva de todo o acervo televisivo da franquia Star Trek globalmente, incluindo a nova série.

8 anos atrás

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Essa é para todos aqueles que já estavam extasiados com a notícia de que a Netflix recentemente se tornou a segunda casa da Disney: um acordo fechado com a CBS garantiu ao serviço de streaming os direitos exclusivos de transmissão de TODO O ACERVO televisivo da franquia Star Trek, incluindo até mesmo a nova série que vai estrear no ano que vem. Só que diferente do primeiro caso, o trato vale globalmente.

Como Star Trek: Sem Fronteiras estreia lá fora nesta semana (e graças à Paramount só poderemos aprecia-lo aqui a partir do dia 01/09) e J.J. Abrams já anda falando no quarto filme da franquia, é evidente que revisitar o extenso acervo da marca em séries de TV se mostra bastante interessante. A Netflix por muito tempo manteve os episódios da série original e da Nova Geração, mas por questões contratuais e a boa e velha burocracia, eles foram retirados.

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Só que a CBS não é besta. A emissora sabe muito bem que haverá cada vez mais procura pelos 727 episódios produzidos para a telinha em mais de 30 anos de história, divididos em cinco séries: TOS, TNG, Deep Space Nine, Voyager e Enterprise. Mantê-los fora de catálogo não é uma ideia muito inteligente e hoje em dia o interesse em mídias físicas tem diminuído, há estúdios que as abandonaram completamente, como a FOX em relação a Os Simpsons.

Resta a distribuição digital. Ao invés de fazer como a Fox e a HBO e se focar apenas no CBS All Access, sua plataforma própria a emissora preferiu fazer como a Disney, fechando um acordo com o fornecedor de conteúdo mais popular: a Netflix. Dessa forma muito mais gente poderá consumir o material por um motivo simples: ele é global.

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As condições são excelentes para o espectador: diferente da negociação com a Disney, que fornecerá suas produções próprias e da Pixar, Marvel e LucasFilm à Netflix somente nos Estados Unidos num primeiro momento, o serviço poderá já a partir do fim de 2016 transmitir as cinco séries na íntegra em todos os 188 países em que está presente. Ou seja, tirando lugares óbvios como Melhor Coreia e Síria, sem falar na China que ainda não regularizou sua entrada no país, todo mundo (nós inclusive) poderá assistir ou relembrar as centenas de aventuras em que os capitães Kirk, Picard, Sisko, Janeway e Archer e suas intrépidas tripulações se meteram em décadas de histórias.

E como se não bastasse, a nova série também faz parte do acordo de transmissão.

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Com data de estreia definida para janeiro de 2017, a sexta série para a TV de Star Trek é a primeira desde a morte dolorosa da franquia, devido os péssimos números do último filme de 2002 com a Nova Geração (Jornada nas Estrelas: Nêmesis) e com o fim de Enterprise em 2005, devida a baixa audiência. O retorno só foi possível em 2009, com J.J. Abrams chacoalhando tudo ao criar uma realidade alternativa, em que poderia criar novas histórias à vontade sem mexer em nada do legado.

Ainda assim muitos fãs (chatos) chiaram, e reclamam até hoje dizendo que os filmes atuais são qualquer coisa, menos Star Trek. Para dar um sossego nesse pessoal a nova série se passará no universo original, mas não há nenhuma informação sobre em que período do tempo se passará, personagens, escalação de elenco… nada. A Paramount e a CBS estão mantendo tudo À sete chaves, considerando que as filmagens irão começar já em setembro na cidade de Toronto, no Canadá.

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Com produção de Bryan Fuller e Alex Kurtzman, sabe-se apenas que o roteiro já está minimamente desenvolvido e a primeira temporada terá 13 episódios. Graças ao acordo com a Netflix seus assinantes poderão curti-la já na estreia global, 24 horas após a transmissão na emissora norte-americana. O piloto será televisionado e os demais poderão ser conferidos através do CBS All Access, para quem não quiser esperar até o dia seguinte e conferi-lo na Netflix.

Conclusão: os fãs de Star Trek ao redor do mundo devem estar nesse momento igual ao capitão Picard (e é quase certo que o CEO da Netflix Reed Hasting esteja pulando também):


pacsouljah00 — Picard dances for Gene Roddenberry's birthday

Depois dessa fica difícil não defender a Netflix como um dos investimentos mais vantajosos para quem quer consumir filmes e séries se qualidade, sem as dores de cabeça da Locadora. O serviço vale cada centavo gasto.

Fonte: Netflix.

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