Emanuel Laguna 7 anos e meio atrás
Esta tarde tivemos o tão aguardado anúncio do novo smartphone da Apple. Após tantos vazamentos e rumores, o iPhone 7 (e 7 Plus) é oficial.
O astro do evento de hoje sofreu mudanças sutis no formato em comparação com a geração anterior, embora suas dimensões externas permaneçam exatamente as mesmas do iPhone 6S e 6S Plus.
Olhando de perto, notamos que o formato das antenas mudou e o conector de fone de ouvido desapareceu. Isso mesmo, a Apple matou o velho conector de áudio analógico.
Motivo? Vender adaptadores (o P2 para Lightning vem incluso no pacote com os iPhone 7 e 7 Plus, por enquanto) e os belos AirPods, fones de ouvido sem fio nada baratos, mesmo na civilização.
Lá custam US$ 159. Aqui?
Se serve de consolo, cada novo aparelho vai vir acompanhado de fones de ouvido EarPods Lightning.
Voltando aos iPhones 7, como o Jony Ive não mexeu nas dimensões, a bateria pôde aumentar um pouco graças à retirada do conector de áudio. Phil Schiller diz que a autonomia do iPhone 7 e 7 Plus é a maior dentre todos os smartphones da Apple já lançados, tendo o iPhone 7 em geral duas horas de autonomia a mais que o 6S.
Mesmo assim, é bom levar bateria extra caso você vá jogar. Pokémon GO que o diga.
Além da bateria, desempenho é o que não falta no iPhone 7 e 7 Plus: o novo SoC Apple A10 Fusion possui CPU quadcore e GPU hexacore, totalizando mais de 3 bilhões de transistores. No caso da CPU, temos dois núcleos “apenas” 40% mais potentes que o Apple A9 e outros dois núcleos para tarefas mais simples, normalmente em segundo plano, poupando bateria quando apenas se navega na internet e redes sociais.
Desempenho não falta mas o botão Home sim.
Para tornar o iPhone 7 resistente à água (IP67), a Apple retirou o icônico botão mecânico e em seu lugar temos uma versão estática sensível à pressão e às digitais (Touch ID). E que dá resposta vibratória, com o Taptic Engine. Se os desenvolvedores colaborarem, cada aplicativo em teoria dará sua própria resposta dependendo do contexto.
Voltando ao exterior do aparelho, a mudança mais visível no corpo é o calombo da câmera que ficou mais acentuado. Isso no iPhone 7. No iPhone 7 Plus, temos a estreia de um conjunto duplo de câmeras, lado a lado.
Câmera dupla não chega a ser novidade, que o diga o Nintendo 3DS e o HTC One M8, mas a ideia da Apple no iPhone 7 Plus é o de prover a melhor possível: além do Flash LED quádruplo e da câmera de 12 Mp ƒ/1,8 com estabilização óptica também presente no iPhone 7, temos outra câmera de 12 megapixels ƒ/2,8 dedicada ao foco de objetos distantes. iSight Duo: junte as duas, e alguns truques de software, e temos zoom óptico de 2× no 7 Plus (10× com o zoom digital de 5×).
Outra dupla muito bem-vinda, em ambos os aparelhos, é o som estéreo: o alto-falante para chamadas nos iPhones 7 e 7 Plus também serve como canal direito para o caso de assistir filmes ou ouvir músicas sem o fone de ouvido. Finalmente, Apple.
Disponíveis em cinco cores, com destaque para a Jet Black (leia-se Black Piano), o lançamento dos novos iPhone 7 e iPhone 7 Plus será dia 16 de setembro, com pré-venda começando dia 9. Essas datas na civilização, Brasil sem perspectiva mas deve chegar antes das festas de fim de ano.
Preço?
O mesmo de sempre: morre o iPhone 6, fica o iPhone 6S no lugar. Desta vez, a Apple decidiu turbinar a capacidade oferecendo modelos de 32 e 128 GB dos velhos iPhone 6S e iPhone 6S Plus. As linhas antigas vão ficar assim (preços sem contrato com operadora):
É, a Apple Brasil baixou os preços dos aparelhos antigos. Já a nova linha, indisponível no Brasil por enquanto, terá os seguintes preços sem contrato:
Notaram alguma diferença? Bom, a versão Plus ficou 20 dólares mais cara. Muito provavelmente por causa da câmera extra.
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