Carlos Cardoso 7 anos atrás
Críticos da Biometria reclamam que ela não é 100% segura, mas isso nunca foi a promessa. Biometria é uma forma mais prática de proteger o acesso a seus dados. É bem mais segura que senhas? Com certeza, mas mágica ela não faz, e de qualquer jeito como diz o xkcd, o melhor meio de descobrir uma senha de qualquer espécie é passar 5 minutos com o dono do computador e uma chave inglesa de US$ 5,00.
Desta vez entretanto a senha está protegendo o suspeito. O caso começou quando um sujeito não muito do correto foi morto por alguém menos correto ainda. Após um tempo a polícia descobriu o Samsung Galaxy S6 da vítima, mas ele estava protegido por biometria e o dono já estava morto e enterrado.
O detetive responsável pelo caso começou a pesquisar, e descobriu que a Universidade Estadual de Michigan estava pesquisando como hackear leitores de digitais, e eles têm um departamento de Perícia Digital e Crimes Cibernéticos, através do qual o laboratório foi contactado.
O truque é que não basta criar uma impressão 3D das digitais. Os sensores capacitivos exigem que haja um certo grau de condutividade elétrica. A técnica desenvolvida pelos caras usa uma borracha especial impressa em 3D, que depois é recoberta por uma camada metálica.
Normalmente é um grande não-não ajudar a polícia a violar a privacidade de alguém assim, mas os cientistas decidiram ajudar pois além de poder ser útil para solucionar um crime, mesmo que haja algo comprometedor sobre a vítima, Inês, ou seja lá o nome do presunto, é morta. Não fará diferença.
Agora precisam resolver mais alguns detalhes, como identificar qual dedo o sujeito usou, e confirmar se as digitais impressas, baseadas em arquivos da última vez que a vítima foi presa e teve que tocar piano, estão corretas.
Fonte: Fusion.