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Essa é para rir: a Samsung cogita vender unidades recondicionadas do Galaxy Note7 em 2017

Segundo informes a Samsung considera vender as unidades do Galaxy Note7 que não explodiram, recondicionadas a partir de 2017. A pergunta é: quem compraria?

7 anos atrás

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Depois da grande, gigantesca trapalhada da Samsung que lhe custou muito caro a empresa precisa correr atrás do prejuízo. No momento ela está retomando o advertising do S7, que já havia sido posto de lado em prol do foblet explosivo ao mesmo tempo em que trabalha no S8, que tem a obrigação moral de recuperar parte do prestígio da companhia e as finanças do setor mobile.

Por isso chega a ser ridícula a mera possibilidade da Samsung cogitar voltar a vender as unidades poupadas do Note7 no ano que vem, ainda que recondicionadas.

De acordo com “fontes confiáveis” dentro da matriz sul-coreana, a Samsung teria um pepino gigantesco nas mãos: o que fazer com as milhões de unidades recolhidas do Note7 que hoje não servem para mais nada? Em vez de desmontar tudo e revender como sucata para reciclagem, a companhia estaria pensando em remanufaturar todas as peças e reintroduzi-las no mercado em 2017, porém não para todo mundo: a ideia é distribuir o gadget explosivo em mercados emergentes como Índia e Vietnã, e não duvido que o Brasil também esteja nos planos (já que sequer deu tempo de ele chegar por aqui).

A notícia no entanto não explica um detalhe muito importante: COMO a Samsung pode garantir que mesmo esses aparelhos não irão dar chabú? Vale lembrar que quando o Note7 começou a apresentar problemas, modelos ditos “seguros” (de um lote diferente) e mesmo os que foram fabricados depois, despachados como peças de substituição no início do recall não demoraram a começar a explodir também.

Tal rumor é muito estranho. Mesmo que volte a comercializar o aparelho em mercados apenas emergentes por que a Samsung arriscaria manchar ainda mais sua reputação ao insistir em um produto condenado? O mais sensato a fazer seria assumir que fez caca e mandar tudo para a reciclagem, e botar a cuca para funcionar de modo a entregar novos smartphones de ponta que façam sim frente aos concorrentes, mas que mantenham a segurança e bem-estar de seus consumidores como prioridade.

Fonte: The Investor.

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