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Rumor: a Razer estaria desenvolvendo um smartphone gamer

De olho no IPO, Razer estaria desenvolvendo um smartphone voltado para seus consumidores gamers utilizando a expertise da Nextbit, empresa que adquiriu em janeiro.

7 anos atrás

razer

A Razer é uma das maiores fabricantes de artigos relacionados à cultura gamer, produzindo desde acessórios essenciais para a PC Gamer Master Race como teclados, mouses e headsets a notebooks, mochilas e outros itens.

Segundo rumores ela estaria se preparando para entrar no concorrido mercado mobile graças à recente aquisição da Nextbit Systems, empresa responsável pelo smartphone “na nuvem” Robin.

A Razer está interessada em se expandir e por isso anunciou seu primeiro IPO, e a projeção é que o valor da companhia alcance US$ 5 bilhões. Além de ser uma das principais fabricantes de acessórios gamers ela patrocina diversos jogadores profissionais, é figurinha carimbada nos mais diversos torneios (da EVO à The International, entre outros) e possui a plataforma de microconsoles Android Forge TV, reforçada com a compra da Ouya em 2015.

A aquisição da Nexbit em janeiro seria uma estratégia para estender o alcance da Razer para o mercado mobile, ainda que este seja extremamente concorrido e apenas Apple e Samsung lucrem com ele. A tal empresa trazia em seu portfólio o Robin, um dispositivo Android que tem como principal característica armazenar tudo o que você não usa na nuvem, através de um software que analisa seus hábitos o tempo inteiro.

Ele foi financiado via Kickstarter e oferece 32 GB de espaço interno e 100 GB online, e é capaz de salvar desde fotos e vídeos até aplicativos instalados. Hoje ele é vendido por US$ 299 no site oficial, mas é desnecessário dizer que ele depende de uma conexão de dados robusta constante.

nextbit-robin

O Robin é um smartphone “na nuvem” que dados nossos planos de dados seria inviável por aqui

As especulações começaram pelo fato da necessidade da Razer de abrir o capital e de modo a conquistar os acionistas, ter um dispositivo que apele para uma gama maior de consumidores seria uma boa estratégia. No entanto ele seria voltado primariamente para seu público tradicional, o que logo de cara traz amargas lembranças (Xperia Play) e convenhamos, tudo com a etiqueta "gamer" impressa implica em maiores preços finais.

A expectativa é que a Razer vá a IPO em outubro, mas não há qualquer previsão de quando ou se a empresa de fato entrará no mercado mobile. Eu diria que as chances são mínimas, mas não inexistentes.

Fonte: Bloomberg.

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