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Fitbit encerrará o suporte ao Pebble no dia 30 de junho

A partir de julho grande parte dos serviços do Pebble deixarão de funcionar, transformando os outrora smartwatches de sucesso em relógios comuns; Fitbit oferece US$ 50 de desconto no Ionic para alguns clientes.

6 anos atrás

O Pebble foi o primeiro smartwatch de destaque do mercado: ele foi um dispositivo dotado com tela e-ink e por isso mesmo, com bateria de longa duração, era compatível com iOS e Android e teve várias versões, até com tela colorida. Só que infelizmente a Pebble, a companhia não conseguiu segurar as pontas e foi comprada pela Fitbit, que tratou de encerrar a linha.

A companhia que levou a startup também produz smartwatches e pulseiras inteligentes há algum tempo, e comprou a companhia rival principalmente para incorporar tecnologia, patentes e software às suas prórpias soluções. Tanto é que boa parte dos funcionários da Pebble foi dispensada, todos os produtos disponíveis foram imediatamente descontinuados e quem havia financiado novos modelos via financiamento coletivo, mas ainda não os havia recebido foi reembolsado.

Restava o destino daqueles que já possuíam um Pebble; inicialmente a Fitbit encerrou o suporte à garantia imediatamente e informou que os serviços ficariam no ar por mais um tempo, inicialmente até meados de 2017. Data adiada novamente, agora a dona da marca definiu o fim definitivo dos serviços no dia 30 de junho. A partir daí todos os donos do primeiro reloginho esperto de sucesso terão apenas uma opção, que é migrar para outros aparelhos.

A Fitbit está pelo menos oferecendo um "mimo": quem adquiriu um Pebble até antes da compra da empresa e optou por receber informações da companhia via e-mail receberá um cupom de desconto no valor de US$ 50 na compra de um Ionic, que suporta a migração dos dados dos antigos smartwatches. É a única opção para quem não quer perder o histórico armazenado tão logo a tomada seja puxada. Quem não migrar perderá o acesso à loja de apps, fóruns, recursos de reconhecimento de voz e responder a e-mails e SMS, suporte a apps de terceiros e notificações (exceto notas de calendário), bem como o acesso à plataforma de desenvolvimento CloudPebble. Enfim, eles se tornarão relógios comuns.

No fim é triste ver o fim de um dispositivo que conquistou muita gente, mas o mercado é impiedoso e a Pebble não conseguiu resistir à concorrência.

Fonte: Fitbit.

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