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Análise - RE: Darkside Chronicles

14 anos atrás

O Rail Shooter é um estilo de jogo que sempre me agradou e quando a Nintendo revelou ao mundo o inovador sistema de controle do Wii, surgiu ali uma oportunidade do gênero voltar a chamar a atenção dos gamers, então a Capcom aproveitou a deixa e transportou uma de suas principais franquias para este gênero.

Se você é fã de Resident Evil ou simplesmente gastou muito dinheiro nos fliperamas jogando Virtua Cop, saiba como ficou o The Darkside Chronicles, novo game da saga RE transformada em um tiro sobre trilhos e que está sendo distribuído no Brasil pelo pessoal da Synergex por R$ R$ 229,90.

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Mais do mesmo (com uma pitada de novidade)

Assim como o jogo anterior, Resident Evil: The Darkside Chronicles funciona como um álbum de recordação, contando histórias de outros games da série principal. Neste aqui, os títulos escolhidos são os dois melhores da franquia na minha opinião, o Resident Evil 2 e o Code Veronica.

Julgo desnecessário entrar em detalhes pois acredito que se você leu a análise até aqui, já deve estar familiarizado com a série, porém, é importante frisar dois aspectos. O primeiro é que muitas informações novas sobre a trama desses títulos é revelada no RE: TDC, tornando o game muito legal para quem é fã e o segundo detalhe é que caso você não conheça as histórias, ficará perdido em alguns pontos.

O simples fato de pisarmos novamente em Racoon City, repleta de morto-vivos andando pelas ruas já vale o game. ver o início do RE2 por outro ângulo é uma experiência muito bacana e me trouxe várias lembranças de quando joguei o joguei há mais de 10 anos.

O game ainda conta com um capítulo inédito, onde visitamos uma vila na América do Sul e que adiciona ainda mais conteúdo ao universo da franquia.

Muito a se fazer

Para quem gosta de destrinchar seus jogos, Resident Evil: The Darkside Chronicles  é uma bela pedida. Ao longo das fases estão escondidos muitos itens, como dinheiro, munição e arquivos que ajudam a complementar o enredo. Normalmente os adquirimos ao atirar em luminárias, caixas e objetos espalhados sobre mesas. Só isso já nos faz retornar várias vezes às fases, já que é praticamente impossível pegar tudo numa primeira jogada.

Há ainda um ranking que mostra seu desempenho e que inclusive pode ser publicado num painel mundial. Nele podemos ver quem acertou mais headshots ou fez uma melhor pontuação. Só é uma pena que nosso resultado não seja enviado automaticamente, tornando a publicação manual um pouco tediosa.

E as outras novidades?

Embora eu não tenha me aprofundado muito no Umbrella Chronicles, pude notar várias melhorias no novo game. Para começar, o analógico do Nunchuk que antes servia para darmos pequenas espiadas pelos cantos da tela, agora servirão para trocarmos as armas. Essa modificação melhorou (e agilizou) muito a jogabilidade.

Também fica nítida a melhora na parte gráfica, embora certos trechos sejam muito serrilhados, principalmente no primeiro estágio. Também é possível notar texturas com baixa resolução aqui ou ali.

Em determinados momentos o jogo nos dará a opção de escolher por qual caminho seguir, o que aumenta a vida útil do game e no final de cada estágio é possível fazer upgrade nas armas.

Na parte sonora o game também se sai bem, com bom efeitos para as armas e com vários efeitos sonoros também sendo emitidos pelo alto falante do Wiimote, porém, algo que me incomodou muito foi o grunhido dos zumbis. Na maioria das vezes eles parecem mais estar com dor de barriga do que serem mortos-vivos.

veredicto
No geral, Resident Evil: The Darkside Chronicles é um ótimo jogo. Mesmo com alguns defeitinhos, ele está muito melhor que o seu antecessor e mais importante, muito mais divertido. Talvez por se tratar de um arco da história que mais me agrada, mas o fato é que este me prendeu mais que o Umbrella Chronicles.

Se você for fã da série de zumbis da Capcom, não deixe de jogar este game.

pros
- Bons gráficos, mesmo com muito serrilhado em certas áreas;
- Bela maneira de se contar uma história que já conhecemos, com algumas liberdades poéticas;
- Poder escolher o caminho em determinados momentos;
- CGs muito bem produzidas;
- Muito conteúdo e várias horas de jogatina.

contras
- Podiam ter melhorado o grunhido dos zumbis;
- A jogabilidade é um pouco imprecisa e nem sempre conseguimos mirar onde queremos;
- Os scores poderiam ser enviados automaticamente pro ranking;
- Bem que a Capcom podia fazer um Resident Evil FPS. Quem sabe um dia…

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