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A trilionária Apple vendeu 41,3 milhões de iPhones no 2º trimestre civil

No segundo trimestre civil de 2018, a Apple lucrou US$ 11,5 bilhões vendendo 41,3 milhões de iPhones pelo mundo. A empresa é, oficialmente, a primeira corporação 100% privada a manter valor de mercado de um trilhão de dólares.

6 anos atrás

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Apple Park em junho (crédito: Toby Harriman)

Nesta terça-feira (31/07) a Apple apresentou o relatório financeiro do terceiro trimestre fiscal de 2018 (Q3 FY 2018), período que corresponde ao segundo trimestre civil do ano, abrangendo os meses de abril a junho. Sem maiores surpresas, a Apple continua a ser uma empresa gigante e saudável.

Vamos aos números:

RELATÓRIO FINANCEIRO DA APPLE
Período → Q3 FY 2017
(abril a junho de 2017)
Q3 FY 2018
(abril a junho de 2018)
Diferença
Receita US$ 45,408 bilhões US$ 53,265 bilhões + 17,3%
Lucro US$ 8,717 bilhões US$ 11,519 bilhões + 32,14%

No panorama geral, vemos um belo aumento de 17,3% na receita em relação a Q3 FY 2017 e um senhor aumento de 32,1% no lucro trimestral, que somou US$ 11,5 bilhões no Q3 FY 2018. Quais os responsáveis pela bela receita de 53,3 bilhões de dólares do terceiro trimestre fiscal?

Abaixo temos o sumário de vendas por setor:

SUMÁRIO DE VENDAS DA APPLE
Período → Q3 FY 2017 Q3 FY 2018 Diferença Receita
Q3 FY 2018
diferença
em relação a
Q3 FY 2017
iPhone 41,026 milhões de unid 41,3 milhões de unid + 0,66% US$ 29,906 bilhões + 20,36%
iPad 11,424 milhões de unid 11,553 milhões de unid + 1,13% US$ 4,741 bilhões – 4,59%
Mac 4,292 milhões de unid 3,72 milhões de unid – 13,33% US$ 5,33 bilhões – 4,69%
Serviços US$ 9,548 bilhões + 31,4%
Outros produtos US$ 3,74 bilhões + 36,75%
TOTAL: US$ 53,265 bilhões

Se a Apple basicamente vendeu o mesmo número de iPhones do mesmo período do ano anterior, então podemos concluir que o iPhone X foi o responsável pelo aumento anual da receita do terceiro trimestre fiscal. Sim, o iPhone X sozinho pode explicar a média de preço do iPhone vendido subir 19,57%; de 605,62 dólares para US$ 724,11.

iPads e Macs, produtos cujos consumidores só os trocam quando dá defeito, tiveram leve baixa nas receitas. No caso dos Macs, o tio Laguna especula que são produtos bastante caros para o que se propõem e que possuem muita concorrência. Isso explicaria a bela queda anual de 13,3% nas vendas do trimestre.

Quanto ao iPad, é um dos poucos tablets no mercado que foram agraciados com aumento nas vendas entre abril e junho de 2018. Coitadas da Samsung, Lenovo e Amazon.

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Os mais de 40 milhões de assinantes do Apple Music, e outros 200 milhões de assinantes do iCloud, fizeram a Maçã de Cupertino arrecadar US$ 9,5 bilhões. E o Apple Pay está incluso nessa conta. Aliás, aqui no Brasil fica a torcida para que o serviço de pagamentos contactless inclua mais instituições financeiras.

Outros produtos (incluindo a linha iPod, Apple Watch e aqueles fones da Beats) responderam pelos US$ 3,74 bilhões restantes da receita global da Apple no segundo trimestre civil de 2018. Alta de 36,8% na arrecadação em relação a Q3 FY 2017.

Por fim, graças a todos esses sólidos números, nesta quinta-feira (02/08) a Apple conseguiu ser a primeira segunda empresa do mundo a ter valor de mercado avaliado em 1 trilhão de dólares. Quem conseguiu tal feito anteriormente foi a empresa de economia mista PetroChina lá em 2007. Só temos um porém: a PetroChina foi meio que vítima de uma senhora especulação nas bolsas asiáticas e uma semana depois voltou ao valor de mercado normal da época, por volta dos US$ 200 bilhões.

Voltando a 2018, a Apple oficialmente conseguiu ser a primeira empresa privada a atingir o valor de mercado de US$ 1 trilhão ao ter suas 4,89 bilhões de ações negociadas a mais de 207 dólares cada. No momento, cada ação vale por volta de US$ 208, o que faz a empresa valer 1,01 trilhão.

Outras grandes corporações como Amazon (US$ 877 bi), Alphabet (US$ 851 bi) e Microsoft (US$ 822 bi) estão também próximas ao trilhão mas somente a Apple conseguiu atingir tal valor de mercado. Palmas para todos os envolvidos, especialmente para aquele suposto setor da Apple que comprava de volta os próprios iPhones vendidos nas lojas para inflar os números. SarcMark

Fontes: 9 to 5 Mac, Bloomberg e Fortune.

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