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A jogadora que salvou um amigo que estava a 8 mil km

Após ter uma convulsão enquanto jogava online, um rapaz que mora na Inglaterra foi salvo por sua amiga que mora nos EUA, Dia Lathora, ter chamado a polícia.

4 anos atrás

Os ambientes online dos games costumam ser habitados por pessoas bastante tóxicas, que na melhor das hipóteses encontram diversão “apenas” xingando você e os seus mais longínquos antepassados. Há até casos mais complicados, onde alguns imbecis ligam para a polícia informando o acontecimento de algo grave na casa de alguém que esteja jogando, um tipo de trote que ficou conhecido como swatting.

rapaz foi salvo por atitude de Dia Lathora

Mas apesar de dois terços dos norte-americanos afirmarem já terem sido vítimas de algum tipo de assédio enquanto jogam online, a história da texana Dia Lathora é um exemplo de como a comunicação durante uma partida de videogame pode servir para salvar a vida de outra pessoa.

Tudo aconteceu enquanto a mulher de 21 anos estava jogando com Aidan Jackson, um rapaz de 17 anos que mora no condado de Cheshire, noroeste da Inglaterra. Conforme relatado posteriormente, em determinado momento ele começou a se sentir estranho, então se levantou, deixou o headset ligado e ao deitar na cama, começou a ter uma convulsão.

Sem obter resposta enquanto o chamava, Dia Lathora percebeu que algo estava muito errado e embora ela não tivesse o telefone da casa do amigo, sabia o seu endereço. A reação da jovem foi procurar um número de emergência na cidade em que Jackson morava e depois de conversar com uma pessoa, em alguns minutos a polícia e uma ambulância chegaram ao local.

Como o rapaz estava jogando no seu quarto que fica no segundo andar e com a porta fechada, seus pais nem faziam ideia do que estava acontecendo e obviamente levaram um susto ao ver os paramédicos contando que havia um alerta devido a uma pessoa estar desacordada no endereço. Porém, como Aidan já havia tido uma convulsão no ano passado, eles não demoraram para entender a história, mesmo com a afirmação de que o chamado de emergência veio dos Estados Unidos.

Nós somos extremamente gratos a o que a Dia fez e chocados por estarmos no andar de baixo e sem saber o que estava acontecendo,” afirmou a mãe do garoto. “A Dia tinha o nosso endereço, mas não tinha nenhum número de contato, então foi fantástico ela ter conseguido ajuda de tão longe. Eu conversei com ela e expressei os nossos agradecimentos — ela simplesmente está feliz por ter podido ajudar. O Aidan está muito melhor e esperamos que tudo fique bem quando ele tiver sua consulta no hospital, mas ele está se saindo bem.

Mesmo com o atendimento tendo levado 40 minutos para ser realizado, Aidan Jackson pode ser considerado um sujeito de sorte. Se ele não tivesse jogando naquele momento, se não estivesse com o headset ligado e principalmente, se do outro lado não estivesse Dia Lathora, uma pessoa que foi capaz de manter a calma e agir o mais rápido e corretamente possível, pode ser que o resultado da sua convulsão tivesse sido muito pior.

O complicado nisso tudo é dúvida entre sempre deixar que outras pessoas que estejam jogando conosco saibam o nosso endereço e assim possam nos salvar no caso de uma emergência… ou fazer isso e correr o risco de um babaca que pensamos ser nosso amigo achar uma boa ideia enviar uma equipe da SWAT à nossa casa apenas por ter perdido uma partida no FIFA?

Fonte: Daily Mail Online.

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