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Cinco jogos que a Take-Two poderia remasterizar

Take-Two revela estar trabalhando na remasterização de alguns de seus jogos e por isso lembramos cinco clássicos que poderiam receber tal tratamento

3 anos atrás

Por mais que algumas pessoas não gostem deste modelo, tanto a indústria do cinema quanto a dos games vivem a era da reciclagem. Seja por falta de criatividade, seja para aproveitar a nostalgia do público, tem se tornado cada vez mais comum vermos obras sendo reaproveitadas e depois de fazer um excelente trabalho com o Mafia: Definitive Edition e anunciar que o Grand Theft Auto V será melhorado para os consoles da nova geração, a Take-Two não pretende parar por aí.

Freedom Force - Irrational Games/Take-Two

Crédito; Divulgação/Irrational Games

Ao realizar uma apresentação para investidores, a editora revelou que durante o ano de 2022 três dos seus jogos receberão o que o documento classifica como “novas iterações para títulos lançados anteriormente.” Por se tratar de uma empresa que foi criada em 1993 e que publicou muitos títulos desde então, é difícil saber quais franquias eles estariam dedicados a ressuscitar, mas isso não nos impede de especular.

As escolhas óbvias seriam boa parte daquilo que a Rockstar nos deu no passado, jogos como um Grand Theft Auto III, um Vice City ou um Red Dead Redemption, mas resolvi dar uma olhada no portfólio da Take-Two e escolher alguns títulos um pouco menos conhecidos e que poderiam funcionar bem atualmente. Mesmo achando que é quase nula a chance de um desses jogos estarem entre os três atualmente em produção, não custa nada sonhar e mesmo que eles não surjam desta vez, quem sabe um dia não tenhamos a oportunidade de jogar versões melhoradas desses clássicos?

Sendo assim, os meus escolhido são:

Star Crusader

Para começar, nada melhor do que o primeiro jogo criado pela Take-Two. Funcionando como um simulador espacial, nele temos que comandar um grupo de pilotos que encararão missões como capturar naves inimigas, conquistar ou proteger territórios ou participar de perigosas incursões de reconhecimento. Mesmo não tendo o padrão de qualidade de um Wing Commander III, o jogo conquistou alguns admiradores e por isso acredito que seria bom uma quantidade maior de pessoas poderem conhecê-lo.

O grande problema aqui é que até por se tratar de um título tão antigo, restaurar algo como o Star Crusader não seria uma das tarefas mais fáceis e por isso imagino que o melhor seria um dos estúdios da Take-Two partir logo para um remake, com a nova versão trazendo melhores gráficos, efeitos sonoros e jogabilidade.

Hell: A Cyberpunk Thriller

Continuando no passado distante da empresa, outro que poderia conquistar um novo público é o Hell: A Cyberpunk Thriller. Lançado há quase 30 anos, lembro de ter visto um pouco deste adventure point-and-click no saudoso 3DO e embora eu não me importasse muito com o gênero na época, hoje ele está entre os meus favoritos e por isso seria muito bom ter a chance de experimentar uma remasterização deste jogo.

Contando com dublagens de estrelas como Dennis Hopper, Grace Jones e Stephanie Seymour, a história do jogo se passa em 2095, quando os Estados Unidos estão sob o controle de um grupo fascista conhecido como Hand of God. Para controlar as pessoas, eles enviam criminosos ao inferno e tratam de recuperar alguns deles para que possam contar o que viram por lá. Uma premissa interessante, que inclusive fez com que em 1996 Chet Williamson adaptasse o enredo em um livro.

The Reap

Muito antes de conquistar o mundo com jogos como Resogun, Alienation ou Returnal, os finlandeses da Housemarque iniciaram desenvolvendo jogos para o Amiga e para o PC, e entre eles estava esta belezinha publicada pela Take-Two. The Reap era um típico Shoot 'em up, onde tínhamos que desviar dos ataques inimigos e tentar destruir tudo o que se movesse pela tela. O que o diferenciava dos demais era a visão isométrica, que dava um bacana ar de novidade ao jogo.

Hoje ele pode parecer um pouco estranho, mas se pensarmos neste jogo em uma proporção widescreen e com a câmera ficando mais afastada da ação, acredito que poderia render uma experiência bem interessante.

Série Hidden & Dangerous

Desenvolvida pela Illusion Softworks (que depois viria a se chamar 2K Czech), eu nem sei quanto tempo passei com a série Hidden & Dangerous e até hoje não entendo por que ela foi deixada de lado. Nunca esquecerei da época em que me sentava diante da TV com o Dreamcast ligado só para elaborar as mais diferentes maneiras de concluir as missões.

Nele tínhamos que alternar entre quatro personagens que contavam com características diferentes, com o nível de estratégia oferecido sendo algo pouco comum, principalmente quando o primeiro capítulo foi lançado, em 1999.

Se fossem refeitos com um nível de qualidade visual que vimos no Mafia: Definitive Edition, a Take-Two estaria com o possível enorme sucesso nas mãos.

Freedom Force

O mais recente dos títulos citados nesta lista, Freedom Force foi desenvolvido pela Irrational Games e nos colocava para controlar heróis em um jogo com elementos de estratégia em tempo real. Conseguindo passar muito bem a atmosfera dos quadrinhos, ele contava com uma campanha bastante divertida e quando a desenvolvedora lançou uma ferramenta que permitia a criação de novas histórias, o jogo se tornou ainda melhor.

Talvez o grande problema para um relançamento esteja relacionado aos direitos do jogo, já que quando ele foi lançado a Irrational era independente e a publicação ficou sob os cuidados da Electronic Arts. Porém, nos serviços de distribuição digital a editora aparece como sendo a 2K Games, que por usa vez é uma subsidiária da Take-Two, então imagino que a EA não tenham mais relação com a série.

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