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Assassin's Creed Valhalla, o jogo de US$ 1 bilhão

Ubisoft revela que o Assassin's Creed Valhalla chegou a US$ 1 bilhão de faturamento, o que faz dele o capítulo mais bem-sucedido da adorada franquia

2 anos atrás

Lá se vão 15 anos desde o lançamento do primeiro Assassin's Creed, jogo que deu início àquela que hoje pode ser considerada a principal franquia da Ubisoft. Muitos capítulos depois, coube ao Assassin's Creed Valhalla a honra de se tornar o título mais lucrativo da série, com o seu faturamento tendo ultrapassada a impressionante marca de US$ 1 bilhão.

Assassins Creed Valhalla

Crédito: Divulgação/Ubisoft

O anúncio ocorreu durante um evento para investidores realizado pela empresa francesa, onde o CEO da Ubisoft revelou que o valor foi alcançado em outubro de 2021. Segundo Yves Guillemot, este foi o primeiro Assassin's Creed a chegar numa soma tão alta e se olharmos para o passado recente, não chega a ser uma grande surpresa a aventura passada no período viking ter alcançado tal feito.

Na época do lançamento do Assassin's Creed Valhalla a Ubisoft já havia dito que nenhum capítulo da franquia vendera tanto quanto ele durante a primeira semana, sendo ainda a maior estreia da empresa no PC. Aquela até poderia ter sido apenas uma empolgação inicial, mas graças ao contínuo suporte da editora nos meses seguintes, com o jogo recebendo conteúdo gratuito e novos modos de jogo, as vendas se mantiveram num bom nível.

Porém, algo que teve um peso ainda maior para manter as pessoas interessados na história de Eivor Varinsdottir foram as expansões criadas para o jogo. Além da Wrath of the Druids e da The Siege of Paris, em março será a vez de conhecermos a Dawn of Ragnarök e conforme as pessoas envolvidas no seu desenvolvimento, trata-se do maior DLC já produzido pela empresa.

Dawn of Ragnarök tem a mitologia nórdica como foco (Crédito: Divulgação/Ubisoft)

Só esta expansão adicionará cerca de 35 horas ao jogo e por mais que isso poderia ser suficiente para fazer do Dawn of Ragnarök um capítulo independente do Assassin's Creed Valhalla, a Ubisoft preferiu lançá-lo como um DLC. O motivo, segundo o produtor Jose Araiza, é que eles queriam aproveitar a oportunidade para explorar a mitologia nórdica, ao contrário do que fizeram nos conteúdos adicionais anteriores.

Para Araiza, o intuito da empresa era fazer com que o jogo funcionasse como um parque temático, com a região de Svartalfheim criada para o Dawn of Ragnarök se juntando a Asgard, Inglaterra, Irlanda e França como uma das atrações. Assim, caberá ao jogador escolher qual "parque" visitar, mas para isso teremos que pagar pela expansão quase o preço de um jogo cheio, com ela saindo por R$ 200 nos consoles e R$ 170 no PC!

Quanto ao futuro da franquia, o rumor que tem circulado pela internet diz que até o final desse ano ou em 2023 será lançado um novo capítulo, mas que ele será um pouco diferente do que muitos poderiam esperar. Inicialmente a ideia era que o projeto fosse apenas uma expansão para o Assassin's Creed Valhalla, mas mudanças fizeram com que a equipe passasse a tratá-lo como um título independente. Se passando num mapa muito menor, o foco nele seria nas missões onde temos que passar despercebidos.

Contudo, a certeza por enquanto é o Assassin's Creed Infinity, jogo ainda sem uma data definida para ser lançado, mas que deverá dar início a uma nova etapa na história da franquia. Com ele a empresa espera criar uma espécie de plataforma, com novas temporadas nos levando a períodos diferentes da história e assim o título espera nos manter sempre ocupados (e interessados).

Assim como muitos fãs da série, uma mudança tão grande tem me deixado um pouco preocupado, temendo que o Infinity não passe de um caça-niqueis. A minha expectativa é de que a Ubisoft não abandone o modelo implementando no Assassin's Creed Origins e que foi repetido no Odyssey e no Valhalla. Foi com esses jogos e a adoção de elementos de RPGs que passei a gostar de verdade da franquia e desde que nesta nova etapa isso não seja deixado de lado, o tal jogo como serviço já terá minha atenção.

Eu sei que algumas pessoas não gostam muito desse estilo, mas o sucesso do Assassin's Creed Valhalla serve para mostrar que as mudanças surgidas no jogo que nos levava ao Egito antigo caiu no gosto do público, com cada vez mais pessoas passando a admirar a franquia.

Fonte: Push Square

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