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Ask.com desiste de competir com o Google

Ask.com desiste de competir com Google e anuncia novos rumos. Respostas às perguntas dos usuários e barra de ferramentas para navegadores são o foco.

13 anos atrás

Jeeves, o mordomo-mascote do Ask.com.

Jeeves, o mordomo-mascote do Ask.com.

O site de buscas Ask.com anunciou que cessará suas atividades relacionadas à pesquisa na Web. Adquirido em 2005 pela IAC/InterActiveCorp, de Barry Diller, pela bagatela de US$ 1,85 bi, na época ele tinha a utópica pretensão de concorrer com o Google. 😀

Cerca de 130 engenheiros foram ou serão demitidos, e 20 dos restantes convidados para realocação no que, agora, passa a ser o foco do site: prover respostas às perguntas dos seus usuários. A bem da verdade, desde quando o site se chamava Ask Jeeves era mais ou menos essa a ideia por trás das buscas. Com conteúdo misturado, parte provida por sites renomados e confiáveis, parte pela comunidade do próprio Ask.com, o serviço de Q&A pretende responder dúvidas inseridas de modo natural no mecanismo.

Além desse lance de dialogar com internautas que acham que buscadores são caixinhas mágicas que respondem na lata tudo que ali é questionado, a empresa investirá ainda mais na sua famigerada barra de ferramentas para navegadores, que infecta acompanha instaladores de populares programas gratuitos. Essa parte do negócio tem crescido bastante, e a cada vez que algum desavisado instala o complemento, garante a Diller e seus comandados uns trocados extras.

Com Google e Bing polarizando a guerra dos buscadores, um ponto no fim do Ask.com chama bastante a atenção. O site manterá um sistema de busca, mas como agora não desenvolverá mais seu algoritmo de pesquisa e coleta de informações, "terceirizará" os resultados.

O Ask.com possui contrato com a Google até 2012, no qual pode misturar aos seus resultados os obtidos do mecanismo da empresa de Mountain View. No entanto, Doug Leeds, presidente do Ask.com, em entrevista ao Bloomberg não deixou escapar com qual buscador o acordo será fechado. A Google tem uma vantagem aqui, graças ao acordo já em vigor, mas dada a voracidade com que a Microsoft vem investindo no Bing, não será surpresa se, a exemplo do que fez com a Yahoo!, Ballmer colocar o "powered by Bing" ao lado da caixa de texto do Ask.com.

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