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Ford Connect, Final dos trabalhos: A nossa experiência

13 anos atrás

O que você faria se uma marca tradicional no país lhe pedisse para acompanhar a opinião criteriosa dos consumidores a respeito da seus principais lançamentos? Agora imagine situações onde, por exemplo, lhe oferecem um Ford Edge zerinho e a companhia de quatro pessoas muito bacanas para você tirar o que puder do limite dos brinquedinhos...

Foi exatamente o que eu fiz para a campanha da Ford Connect. Aliás, você tem visto os vídeos que tem aparecido na TV e o canal da Ford no YouTube? Dá um confere aqui. Ficou bem joinha.

Em uma época na qual a indústria automobilística tem batido recordes históricos de vendas e o mercado está inundado com novas e não tão conhecidas marcas, a ação da Ford de entregar o DNA de toda uma edição de carros e da marca em si é no mínimo louvável. Blá, blá, blás à parte, da minha parte, a experiência toda foi bem dooka!

A Ford ofereceu a oportunidade à quatro pessoas de explorar todo o seu universo, de experimentar e criticar toda a sua última linha de produtos. E a coisa foi intensa. Foram seis semanas tirando o couro dos quatro, 24/7, na fábrica, em campos de prova, pelas estradas e em mais alguns lugares especiais para a marca no país.

Para acompanhar cada um deles, 18 especialistas da internet nacional foram chamados para participar de missões e diversas etapas de uma exploração detalhada para desenvolver o retrato final da campanha. Eu tive a honra de ser um deles, o último do grupo, representando o Meio Bit. (Ma Oi!)

Fomos bem cedinho para o interior de São Paulo. Na propriedade incrível de um Golf Club daqueles cinco estrelas mesmo, com direito a pista de pouso e decolagem, desossamos dois Fords Edge novinhos em folha em quatro partes. Não os carros, claro, mas em quatro "missões".

A primeira delas foi com a Carmen Hollo, uma advogada que abandonou o direito para viver a vida direito e ser empresária no ramo de decoração para festas. A Carmen é especialmente querida, ultra divertida, logo de cara eu não tive dúvidas de que o resto do dia seria demais. Acelerar o Edge fora da estrada, no barranco, é que foi "A" festa.

Como se já não tivéssemos começado o dia com tudo, partimos para uma estradinha estreita e toda acidentada, linda, cheia de curvas. O personagem da segunda missão foi o Ricardo Panessa, alto astral total, ex-piloto de rally, casado com uma certa senhora que faz um browne de comer ajoelhado e atualmente jornalista de automobilismo.

Eu abusei do carro. Quem não abusaria? E mesmo já dirigindo um pouco e sabendo fazer umas coisinhas (se alguém disser que eu posso), bacana mesmo é ver um ex-piloto levar as coisas para bem perto do limite.

E acho que não preciso explicar qual é a sensação que dá quando alguém diz que você tem carta branca para correr o quanto quiser, em um lugar espetacular e com um brinquedão zerinho zerinho, né?

Pausa para comer e depois... pista de taxeamento aéreo. Não foi fácil mas eu consegui arranhar alguns cavalos-de-pau com o Edge, depois de não deixar escapar a chance de dar uns 140km/h no bicho - embora ele chegue a uns 170-190km/h, fácil.

Isso porque o carro tem um sistema de ajuste automático e distribuição eletrônica de frenagem no ABS (EBD) nas quatro rodas. Ou seja, é difícil fazer ele soltar um assoviozinho que seja nos pneus.

Como estava lá para observar detalhes de interface e integração do carro e ajudar os 4 nas missões, achei realmente incrível o lance do MyFord Touch. É um sistema de conexão de tudo com tudo em termos de aparelhos e acessórios, de dentro do carro ou adicionais. A lista de funções é imensa. Não levou alguns segundos e o playlist do meu iPhone estava tocando no carro enquanto encucávamos jeitos novos de queimar borracha. No vídeo com o Johnny Ken, até a avó da Carmen plugou o iPod na hora, em alguns segundos. #massa.

Além de um painel que faria até o capitão Kirk feliz, são duas telas de LCD sensível ao toque de 4.2" e uma miríade de funções. Para os mais fracos, tem até comandos para esquentar o traseiro no banco, individualmente. Meu velho, até para mudar de faixa o carro avisa (no espelho retrovisor) se tudo vai ficar bem de uma pista para outra. Não sei se isso já foi dito alguma vez, mas o Edge é um carro com aquela típica obrigação moral de andar só na esquerda. 🙂

Nessa terceira missão, eu e o Miro Dottori, um músico, compositor e produtor gente finíssima, provamos que o ABS/EBD do Edge funciona, e pacas. Também não sobrou qualquer dúvida de que com um baita carro, curvas mais fechadas a 100km/h são a mesma coisa que andar de bicicleta. Mas depende da bicicleta...

Dali, para a pista de pouso e decolagem. Dia prestes a cair, silêncio total e espaço. MUITO espaço. Ficava até meio difícil de lembrar que junto comigo e com a Juliana Vieira, uma gatinha publicitária com uma vibe de primeira qualidade, que o Edge estava lotado de câmeras e microfones.

Era a quarta e última missão do dia. E numa boa, só tem uma coisa que você pode fazer dentro de um carro na cabeceira de uma pista para aviões exclusivamente sua por algum tempo. E quando você escuta o cabra dizer "se diverte", qualquer coisa menor que bater com o acelerador no assoalho e deixar lá até o carro quase decolar, não interessa.

É possível explorar bem mais detalhes e acompanhar parte do trabalhos que todos nós fizemos junto aos quatro personagens da campanha no site da Ford ) ou pelo YouTube oficial.

Mais que apenas mais uma campanha de uma marca tradicional no país, o projeto tem uma atitude muito bacana também. Muitas vezes compramos um carro e nem sabemos como ou nem de que materiais ele é feito, qual a preocupação da fábrica com descartes, recursos, água, etc.

A idéia em si é mostrar tudo, escancarar mesmo, como a Ford produz, vende, atende, idealiza. Curtimos bastante a oportunidade e ainda não vimos outras marcas fazendo isso com o consumidor "mesmo".

Dá uma chegada lá. Confira os vídeos. Vale a pena.

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