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Vivo Xplay 3S: o primeiro smartphone com display de 2560 × 1440 pixels

Fabricante chinesa anuncia foblet ultrafino com display de resolução monstruosa: há indícios de que a LG forneceu a tela.

10 anos atrás

Vivo Xplay 3S

Falemos sobre resoluções: há quem defenda que um smartphone não deveria extrapolar muito a resolução de seu display, até para não comprometer o consumo de energia. Os fabricantes, por outro lado estão rebolando para permitir que seus aparelhos gastem cada vez menos, o que permitirá telas cada vez mais potentes.

Se você acha um smartphone Full HD muita coisa, vai ficar maluco ao descobrir que a Vivo (não a nossa), uma fabricante chinesa anunciou seu mais novo aparelho, chamado Xplay 3S: um foblet de dimensões não reveladas mas equipado com um sensacional display de 2560 × 1440 pixels, e ainda por cima mantendo o corpinho esguio e elegante.

Com isso o aparelho chinês seria o primeiro do mercado a ser equipado com um display Quad HD, mas fatalmente ela não o fabricou. As suspeitas recaem sobre a LG, que em agosto apresentou um display LCD de 5,5 polegadas com a mesma resolução e ridículos 1,2 mm de espessura. Caso isso seja verdade, o aparelho terá uma tela com densidade de 538 ppi, maior do que qualquer outro smartphone no mercado atualmente: o HTC One, por exemplo, possui 468 ppi.

O tal display da LG apresentado em agosto

Diferente da Samsung que prefere focar nos display Super AMOLED, a LG conseguiu miniaturizar ainda mais sua tecnologia LCD, e ainda que ela gaste mais energia pois depende de backlight, o custo de produção é inferior e a qualidade das cores é melhor. Como se não bastasse, aliado ao display kickboxer o Xplay 3S contará com uma variação do Snapdragon 800, no caso o MSM8974AB, compatível com a rede TD-LTE chinesa (que a Sky está testando no Brasil) e a FD-LTE, mais comum. Ainda não há data prevista para o lançamento do aparelho.

A pergunta é: para quê tudo isso se o olho humano já não percebe pixels em telas Full HD como do Galaxy S4? A explicação mais sensata talvez seja que caso LG, Samsung e outros fabricantes de displays (como a Sharp, por exemplo) consigam melhorar a relação entre consumo de energia e telas com resoluções cada vez maiores em um dispositivo que depende disso mais do que qualquer outro, o movimento seguinte seria migrar a técnica para TVs e monitores, aparelhos que são gastões por natureza e ficam muito mais tempo ligados, além de proporcionar aparelhos ainda mais finos dos que os disponíveis hoje.O 4K já está no mercado e o 8K vem aí, portanto reduzir o consumo agora é uma prioridade.

Fonte: Mashable e Engadget.

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