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A ascensão do bit.ly

15 anos atrás

bit.ly Enquanto o migre.me trava uma batalha contra a incompetência da Telefônica, o Digg se enrola com táticas de gosto duvidoso, e o TinyURL… bem, continua sendo o TinyURL, um novo competidor no acirrado nicho dos encurtadores de URLs rouba a cena: o bit.ly. Nascido há pouco mais de um ano (fez aniversário dia 14 de julho), ele traz diferenciais bacanas e interessantes, é bastante sólido, e a cada dia que passa, ganha mais espaço na Internet e na preferência dos microbloggers.

Só no último mês, o bit.ly cresceu 42%. É o sonho de qualquer startup, número invejável até para grandes players da Internet. Embora ainda tenha menos usuários que o TinyURL, a curva de ascendência dele é mais acentuada, e se o ritmo se mantiver, o que é bem provável, em breve alcançará o veterano encurtador – que, aliás, deixou de ser o default do Twitter, dando lugar ao… bit.ly.

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Mas o que explica esse mini-fenômeno? O maior “culpado”, provavelmente, é ser o encurtador padrão do Twitter. Mas há outras características que fazem-no valer a pena. O sólido sistema de estatísticas criado para cada URL encurtada no serviço, por exemplo. Elas não se limitam a mostrar a quantidade de cliques. Elas mostram referrers, de quais países vêm os cliques, retweets no Twitter, comentários em blogs (via BackType) e citações em conversações (via FriendFeed). Achou muito? Saiba que as estatísticas são atualizadas em tempo real. Veja um exemplo aqui.

Aliás, acrescentando um /info/ entre o domínio e a string da URL encurtada, o usuário vê os dados citados acima, além da URL para qual o endereço redireciona. Outros, como o TinyURL, fazem o mesmo, é verdade, mas até onde sei, apenas o bit.ly possui um sistema de proteção contra uso indevido do serviço. Em outras palavras, ele previne, automaticamente, que usuários maliciosos utilizem o serviço para mascarar URLs danosas. Baseado em bancos que listam páginas ruins, o bit.ly impede exibe um aviso sempre que o redirecionamento cai numa página das listas negras consultadas.

O bit.ly está em praticamente todos clientes de Twitter (além de integrar-se com o serviço), possui API própria, e sistema de cadastro que permite registrar e acompanhar todas as URLs encurtadas. Em suma, fizeram um trabalho completo e bem feito, inovador e, ao mesmo tempo, estável. Até add-in para o Internet Explorer existe, saído de um concurso de aplicações finalizado recentemente!

É bom a concorrência abrir o olho. Do jeito que vai, em breve o bit.ly dominará o mercado – e com méritos.

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